DITADURA

Governo argentino substitui militares após fuga de presos

A ordem atinge o diretor geral do Hospital Militar Central de Buenos Aires

France Press
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27/07/2013 às 16:14.
Atualizado em 27/04/2022 às 15:29

O governo argentino ordenou a substituição de sete militares após a fuga, na quinta-feira (25) de um hospital militar, de dois ex-militares condenados por crimes contra a Humanidade, informou neste sábado o Ministério da Defesa. A ordem atinge o diretor geral do Hospital Militar Central de Buenos Aires, o responsável geral da Saúde e chefes dos departamentos técnico e operacional deste centro assistencial. Do local, fugiram na sexta-feira (26) o ex-tenente do Exército Jorge Olivera, 62, condenado este mês à prisão perpétua pelo desaparecimento da francesa Marie-Anne Erize e outras 59 pessoas durante a ditadura (1976-83), e Gustavo De Marchi, 64, ambos julgados na província de San Juan (oeste). Olivera e De Marchi haviam sido transferidos de San Juan ao Hospital Militar de Buenos Aires para realizar tratamentos médicos. O Ministério de Justiça e Direitos Humanos ofereceu uma recompensa de 364.000 dólares por foragido. A Unidade de Informação Financeira (UIF) ordenou hoje o "congelamento administrativo" dos bens dos foragidos. Trinta mil pessoas desapareceram durante a ditadura argentina, segundo órgãos humanitários, entre elas 18 cidadãos franceses.

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