MPL

Haddad dará resposta sobre tarifa até sexta

Ainda não se sabe se o preço da tarifa em São Paulo será mantido em R$ 3,20 ou voltará aos R$ 3

Agência Estado
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19/06/2013 às 13:47.
Atualizado em 27/04/2022 às 14:51

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), encerrou a entrevista coletiva nesta terça-feira (19), sem definir possíveis alterações na tarifa de ônibus na capital paulista. Ele disse que até sexta-feira (21), dará uma resposta definitiva ao movimento sobre o valor das passagens, reajustado em 1º de junho. Ainda não se sabe se o preço será mantido em R$ 3,20 ou voltará a R$ 3.

O aumento foi o estopim para uma onda de protestos iniciada na capital paulista pelo Movimento Passe Livre (MPL), que foi ampliada para todo o País. Durante a entrevista, Haddad defendeu o diálogo com os manifestantes e disse que terá uma nova reunião com o MPL na sexta.

Nesta quinta (20), um novo protesto está marcado para a avenida Paulista, com início previsto para as 17 horas. Haddad admitiu apenas que o projeto que desonera o setor de transportes, que tramita no Senado, juntamente com o aumento de investimentos em corredores de ônibus - que ampliaria a produtividade do sistema - poderia trazer uma redução na tarifa. Só com o projeto de desoneração, o impacto seria de 7% na tarifa, segundo ele.

Para congelar a tarifa de ônibus urbano, os subsídios da Prefeitura de São Paulo ao transporte público subiriam de R$ 1,5 bilhão para R$ 2,7 bilhões em 2016, afirmou o prefeito.

Ele disse ainda que esta discussão não tem a ver com poder, mas com a cidade, e reiterou que as escolhas são difíceis para um governante. "As escolhas trazem impacto. Há demandas de creches, de hospitais", afirmou Haddad. Segundo ele, é preciso dar publicidade a este assunto. "Não houve publicidade suficiente sobre o que significaria o congelamento da tarifa", afirmou.

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