BAURU

Homem tenta estuprar mulher com criança no colo

Poucos minutos depois do crime, o acusado foi encontrado caminhando na região no Nova Esperança

Carolina Bataier
faleconosco@rac.com.br
07/07/2013 às 17:26.
Atualizado em 27/04/2022 às 15:14

Uma mulher de 33 anos viveu momentos de terror ao lado da filha de apenas 5 meses, na manhã de sábado (6), em Bauru.

Com a criança no colo, a mulher atravessava um matagal que fica entre os bairros Bauru 16 e vila Dutra quando um homem saiu do meio do mato. À princípio, o desconhecido ofereceu ajuda à mulher, andando na frente dela e indicando o caminho. Quando estavam em um lugar isolado, o homem a segurou pelo braço e falou que era um assalto.

"Ele falou que era assalto. Depois mandou eu tirar a roupa e falou que tinha uma faca", conta a vítima.

O criminoso empurrou a mulher, fazendo-a cair. A criança, que estava presa ao corpo da mulher em uma bolsa estilo "canguru", própria para transportar bebês, caiu junto e começou a chorar.

O homem retirou à força as partes de baixo da roupa da mulher e também ficou seminu. Ele tentou estuprá-la, mas, de acordo com a vítima, não conseguiu consumar o ato porque ficou bastante nervoso com o choro da criança.

"Ele ficou tentando e falava pra eu fazer ela parar de chorar, senão ia matar ela". A mulher e a filha ficaram cerca de 15 minutos nas mãos do criminoso, até que ele desistiu da ação, pegou o celular dela e fugiu.

Nervosa e sem parte das roupas, ela correu com a criança no colo até um local onde havia casa e pediu ajuda aos moradores. Polícia Militar e Samu foram chamados.

Poucos minutos depois do crime, o acusado foi encontrado caminhando na região no bairro Nova Esperança. Ele ainda estava com o celular da vítima e assumiu o roubo, mas negou a tentativa de estupro.

Paulo César Lopes, 27 anos, tinha passagem pela polícia por desacato. Agora, deve responder por roubo e tentativa de homicídio.

A mulher foi levada à maternidade Santa Isabel, onde recebeu os medicamentos necessários para evitar doenças. Apesar do ato sexual não ter sido consumado, houve contato entre os órgãos genitais de vítima e agressor. A criança passa bem.

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