O rabino Mordehai Elon, uma das figuras mais importantes da corrente nacionalista religiosa em Israel, foi declarado nesta quarta-feira por um tribunal de Jerusalém culpado de "atos indecentes" com um menor. Elon, que sempre se declarou inocente, foi considerado culpado de ter obrigado um jovem a sentar em seus joelhos e acariciá-lo de maneira "indecente" em duas ocasiões em 2005, afirmaram fontes judiciais. O rabino Elon, de 53 anos, uma figura carismática em Israel, é apontado como um dos religiosos sionistas mais influentes. Esta corrente, muito importante entre os colonos, se diferencia dos ultraortodoxos, que não se identificam com o sionismo. O processo judicial começou depois de uma acusação em fevereiro de 2010 da organização "Takana" ("decreto" em hebraico), de corrente nacionalista religiosa, que persegue os abusos sexuais.