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Inglaterra trabalhará com novas autoridades do Egito

Militares suspenderam a Constituição e presidente do Tribunal Constitucional, Mansur, substitui Mursi

France Press
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04/07/2013 às 08:03.
Atualizado em 27/04/2022 às 15:02

A Grã-Bretanha pretende trabalhar com as novas autoridades egípcias, afirmou nesta quinta-feira o ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, um dia depois do exército egípcio ter derrubado o presidente islamita Mohamed Mursi.

"Não apoiamos as intervenções militares em um sistema democrático", disse à BBC o chefe da diplomacia britânica.

"Mas trabalharemos com as autoridades no Egito", completou.

"É a realidade prática da diplomacia", explicou, antes de destacar que a Grã-Bretaña reconhece "os Estados e não os governos".

"Devemos fazer isto pela segurança dos cidadãos britânicos, devemos fazer isto porque muitas empresas britânicas trabalham na região", disse.

Mas Hague considerou que o golpe militar no Egito é um "precedente perigoso", mas que "já aconteceu e devemos agora reconhecer que a situação vai evoluir".

"Devemos compreender que esta intervenção é popular. Não há nenhuma dúvida sobre isto", completou.

"Insisto no precedente que isto constitui, mas devemos com certeza trabalhar com os egípcios, com a vontade da maioria no Egito e é o que faremos", disse o ministro.

Os militares egípcios suspenderam a Constituição e designaram o presidente do Tribunal Constitucional, Adli Mansur, para substituir Mursi.

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