ORIENTE MÉDIO

Irã encerra campanhas das eleições presidenciais

Candidatos tiveram os nomes submetidos a conselho religiosos que reduziu de 700 para oito

Agência Brasil
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13/06/2013 às 16:12.
Atualizado em 27/04/2022 às 14:43

Na véspera das eleições presidenciais do Irã, marcadas para esta sexta-feira (14), os seis principais candidatos à sucessão do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, encerram suas campanhas eleitorais. As campanhas foram marcadas por publicidade e comícios em todo o país, além de promessas. Os candidatos tiveram os nomes submetidos ao Conselho de Clérigos (religiosos) que reduziu de 700 candidatos para oito, no total, dos quais seis são apontados com possibilidade de vitória.

Ahmadinejad venceu as eleições, em 2005, depois em 2009, mas não pode se candidatar a mais uma reeleição, pois a Constituição do Irã proíbe. De acordo com analistas políticos, o favorito é o conservador Said Jalili, atual secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional e principal negociador internacional para temas nucleares.

Pela legislação, o vitorioso nas eleições deve obter mais de 50% dos votos, no primeiro turno. Mas se isso não ocorrer, os dois candidatos mais votados se enfrentarão um segundo turno, uma semana depois. O presidente do Irã é eleito para um mandato de quatro anos. No total, 50,5 milhões de iranianos estão aptos a votar.

Na cidade de Birjand, Ali Akbar Velayati disse que os próximos integrantes do governo serão pessoas experientes, mas também com participação de jovens talentos. Na cidade de Gorgan, Saeed Jalili disse que o Irã tem condições, sem ingerência externa, de corrigir suas dificuldades, como corrupção, inflação e desemprego.

Na capital, Teerã, o candidato Mohsen Rezaei, ex-comandante do Corpo de Guardiães da Revolução e atual secretário do Conselho de Discernimento, defendeu a reaproximação com o Ocidente. Em Isfahan, Mohammad Baqer Qalibaf, prefeito de Teerã, prometeu incentivar a economia iraniana.

Em entrevista coletiva, Mohammad Gharazi, considerado reformista moderado, disse ser necessário observar o bem-estar público e a segurança social. Também em entrevista coletiva, Hassan Rohani – que assim como Gharazi é reformista moderado – disse que se esforçará para buscar relações construtivas com o mundo.

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