DENÚNCIA

Islamitas no poder na Tunísia denunciam golpe

Segundo o partido islamita tunisiano, este "golpe de Estado (...) alimentará o extremismo e a violência"

France Press
correiopontocom@rac.com.br
04/07/2013 às 13:05.
Atualizado em 27/04/2022 às 15:08

O partido islamita Ennahda, que dirige o governo tunisiano, denunciou nesta quinta-feira o golpe militar que derrubou na véspera o presidente egípcio Mohamed Mursi e defendeu a legitimidade que emana das urnas.

O Ennahda considerou em um comunicado que o exército passou por cima da "legitimidade do primeiro presidente eleito (democraticamente) no Egito".

Segundo o partido islamita tunisiano, este "golpe de Estado (...) alimentará o extremismo e a violência".

Já o presidente tunisiano, Moncef Marzouki, excluiu nesta quinta-feira que as autoridades tunisianas corram o risco de ser derrubadas, como ocorreu no Egito, mas convocou-as a ficar a tentas e a levar em conta as demandas sociais e econômicas.

Interrogado sobre um possível golpe de Estado em seu país, o presidente respondeu: "Não acredito, porque aqui o exército é republicano". No entanto, os líderes tunisianos têm que "entender o sinal, estar atentos, compreender que há importantes demandas no plano social, econômico", considerou.

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