TRÂNSITO

Libertado ministro condenado por excesso de velocidade

Sua ex-esposa, a economista Vicky Pryce, havia deixado pouco antes a prisão para mulheres

France Press
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13/05/2013 às 09:13.
Atualizado em 27/04/2022 às 13:57

O ex-ministro liberal democrata britânico Chris Huhne e sua ex-esposa foram libertados nesta segunda-feira depois de terem cumprido um quarto da pena de oito meses de prisão que receberam por obstrução da justiça em um midiático caso de excesso de velocidade.

Huhne, ex-ministro da Energia e que aspirou em 2007 à liderança do partido que governa hoje em coalizão com os conservadores de David Cameron, saiu de carro pela manhã da prisão de Leyhill, em Gloucestershire (sudoeste da Inglaterra), em meio a uma nuvem de câmeras.

Sua ex-esposa, a economista Vicky Pryce, havia deixado pouco antes a prisão para mulheres de East Sutton Park, perto de Madiston, em Kent (sudeste), ao lado de seu advogado.

Vicky Pryce está "muito feliz de voltar para casa" e "desejando retomar sua carreira de economista", declarou o advogado Robert Brown aos jornalistas que a esperavam em sua casa do sul de Londres.

Tanto Huhne quanto Pryce deverão utilizar por enquanto uma pulseira eletrônica, segundo as condições de sua liberdade antecipada.

A justiça também exige deles dezenas de milhares de dólares pelos custos do julgamento.

Huhne, de 58 anos, e Pryce, de 60, foram condenados em março a oito meses de prisão cada um ao término de um julgamento por obstrução da justiça.

O ex-ministro, que renunciou ao seu cargo em fevereiro, se declarou culpado no início do julgamento de ter convencido em 2003 sua então esposa Pryce a assumir a perda de pontos derivada por uma infração por excesso de velocidade captada por uma câmera de radar para evitar a suspensão de sua carteira de motorista.

Pryce reconheceu o fato, mas se defendeu afirmando que o ex-marido a obrigou a agir desta forma.

O caso não foi divulgado até 2011, quando Huhne, ministro no governo de coalizão de David Cameron, deixou a esposa para viver com uma de suas colaboradoras.

A esposa abandonada decidiu se vingar, revelando a história à imprensa, que se apaixonou pelo tema, que misturava sexo, mentiras e política.

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