7 DE SETEMBRO

Manifestações violentas no Rio de Janeiro

Manifestantes foram dispersados com bombas de gás lacrimogêneo, espantando o público do desfile

07/09/2013 às 12:36.
Atualizado em 27/04/2022 às 16:20

A Tropa de Choque da Polícia Militar do Rio de Janeiro entrou em confronto com manifestantes na Avenida Presidente Vargas, ao lado do desfile militar de 7 de Setembro. Militares do Exército também estão no local. Um manifestante foi preso na confusão. Outro, atingido por estilhaços, está sendo atendido por um socorrista. Os manifestantes foram dispersados com bombas de gás lacrimogêneo, espantando o público que assistia ao desfile. Muitas crianças passaram mal e estão sendo atendidas pelos socorristas. Os manifestantes seguem pela Presidente Vargas em direção à Prefeitura. Dezenas de manifestantes deixaram a Avenida Passos, que fica próximo à área do desfile da Independência, na Avenida Presidente Vargas, e seguiram para a Praça Tiradentes, onde tentaram invadir o quartel desativado do 13º Batalhão da Polícia Militar. Uma bomba caseira foi atirada por um dos manifestantes contra a entrada do quartel e policiais militares que acompanham a manifestação jogaram bombas de efeito moral para dispersar a multidão, que conta com mais de 100 pessoas, de acordo com a PM. Uma agência do Banco Itaú teve os vidros estilhaçados por pedras atiradas pelos manifestantes. Muitos deles estão com os rostos cobertos, outros usam bonés com óculos escuros e alguns estão com os rostos pintados e usando bandeiras com as hastes feitas de pedaços de pau. Hugo Andrade Fontes ficou ferido na perna, por um teaser e foi levado ao hospital municipal, para depois seguir para a delegacia. Homens do Regimento de Polícia Montada da PM estão fazendo um cordão de isolamento na Avenida Visconde do Rio Branco, perto do Quartel Central do Corpo de Bombeiros, para evitar que os manifestantes retornem à Avenida Presidente Vargas. Muitos pais com crianças deixaram a área do desfile e seguiram pela Praça da República e procuraram abrigo na entrada do Hospital Souza Aguiar, devido às bombas de gás lacrimogêneo atiradas pelos militares.

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