RODOVIAS PAULISTAS

Mapa da neblina mostra dez pontos de maior risco

Entre as recomendações, há dicas básicas como reduzir a velocidade no trecho de neblina e não trafegar com o pisca-alerta aceso

Agência Estado
03/05/2013 às 08:12.
Atualizado em 27/04/2022 às 13:47

Os meses de maio e junho são os que registram maior incidência de neblina nas rodovias paulistas. Por isso, a Agência de Transportes do Estado (Artesp) divulgou na quinta-feira, 2, relação com os dez locais onde a névoa é mais perigosa. Três desses pontos estão no Sistema Anchieta-Imigrantes. O que é natural, pois as duas rodovias cruzam a Serra do Mar - segundo a Artesp, regiões de serra e fundo de vales são os locais mais propensos a esse fenômeno meteorológico. “Os horários de maior incidência são o começo da manhã e as madrugadas”, diz nota da agência. Já a Castelo Branco, embora apareça uma única vez no levantamento, possui um trecho de 8 quilômetros propenso à formação da neblina.

Parte da responsabilidade para evitar acidentes é das próprias concessionárias que administram as rodovias e da Polícia Militar Rodoviária. Segundo a Artesp, a sinalização dos trechos críticos está sendo reforçada com faixas reflexivas, painéis de mensagem variável e placas. Mas outra parte da responsabilidade pela segurança é do motorista, que deve redobrar a atenção quando dirige sem visibilidade adequada. Por isso, a Artesp divulgou também uma lista de cuidados previstos no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que precisam ser adotados quando a rodovia está sob forte neblina.

Entre as recomendações, há dicas básicas como reduzir a velocidade no trecho de neblina e não trafegar com o pisca-alerta aceso. Mas há também procedimentos que os motoristas não costumam seguir, como usar as faixas de sinalização do asfalto para orientar a direção e dirigir com pelo menos parte das janelas abertas. Sobre os faróis, a dica é usá-los ligados na potência baixa, uma vez que a neblina pode refletir a luz dos faróis altos. E sempre manter distância dos veículos trafegando à frente.

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