VIOLÊNCIA

Movimento Rio de Paz faz protesto em Copacabana

Os manifestantes, que começaram a chegar em Copacabana antes das 7h, não farão passeata

22/06/2013 às 11:07.
Atualizado em 27/04/2022 às 14:49

O Movimento Rio de Paz faz na manhã deste sábado (22) manifestação na Praia de Copacabana em que reivindica investimentos em saúde, educação e segurança pública no "padrão Fifa", em referência aos altos investimentos com os grandes eventos como a Copa. Foram colocadas na areia 500 bolas de futebol que representam, segundo Antônio Carlos Costa, fundador do movimento, "meio milhão de brasileiros assassinados nos últimos dez anos".

Os manifestantes, que começaram a chegar a Copacabana antes das 7h, não farão passeata e ficarão concentrados em frente à avenida Princesa Isabel. Costa comentou o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff, na noite de sexta-feira (21). "O reconhecimento de que, entre outras coisas, o país carece de escolas, hospitais, segurança 'padrão Fifa' atende de modo especial parte das reivindicações do Rio de Paz.

Preocupa-nos, contudo, o fato de ela ter falado da violência de saqueadores e vândalos, o que é justo, mas não ter mencionado com a mesma ênfase a necessidade de as forças policiais não cometerem abuso de poder, tal como testemunhamos nas ruas do Rio de Janeiro", disse o fundador do Rio de Paz no Facebook. "É sintomático o fato de as manifestações terem ocorrido em plena Copa das Confederações. O brasileiro até agora não aceitou ter havido tamanha vontade política para construção de campos de futebol sofisticados, num cenário de escolas e hospitais em péssimas condições e profunda desigualdade social", completou.

No Leblon, jovens do movimento Ocupe Delfim Moreira passaram a noite acampados na orla, próximo ao edifício onde mora o governador Sérgio Cabral (PMDB). A avenida Delfim Moreira está interditada na altura da avenida Niemeyer. A Polícia Militar acompanha à distância. O protesto começou na noite de sexta-feira, quando manifestantes caminharam de Ipanema ao Leblon. Eles pedem melhorias na saúde e na educação e cobram explicações sobre o patrimônio do governador, além de criticarem os investimentos em obras para a Copa. As manifestações acontecem sem incidentes.

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