UCRÂNIA

MP classifica confrontos de 'crimes contra o Estado'

"Não é apenas vandalismo, é um crime contra o Estado", declarou o procurador-geral Viktor Pchonka

France Press
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20/01/2014 às 14:47.
Atualizado em 27/04/2022 às 18:33

O Ministério Público da Ucrânia ordenou nesta segunda-feira (20) que os manifestantes parem de provocar as forças de ordem, ao considerar que se trata de um "crime contra o Estado"."É preciso acabar imediatamente as revoltas, que são acompanhadas de violência, incêndios criminosos, distúrbios violentos e que ameaçam a segurança nacional da Ucrânia. Não é apenas vandalismo, é um crime contra o Estado", declarou o procurador-geral Viktor Pchonka em um comunicado. A declaração do procurador-geral foi feita no momento em que milhares de manifestantes pró-europeus desafiavam novamente nesta segunda-feira as forças de ordem, após uma noite de violentos confrontos. Quase 200.000 pessoas se reuniram no domingo na praça da Independência de Kiev, epicentro dos protestos que começaram em dezembro, quando o presidente ucraniano, Viktor Yanukovytch, negou-se a assinar um acordo de associação com a União Europeia (UE) e optou por uma aproximação com a Rússia. Os protestos perderam intensidade depois da assinatura de um acordo econômico com Moscou. Mas a aprovação de uma série de leis que introduzem ou reforçam as sanções contra os manifestantes, na sexta-feira passada, reacenderam as manifestações da oposição. Durante a manifestação de domingo, algumas pessoas tentaram romper o cerco policial para chegar ao Parlamento e tomaram furgões da polícia. Em um exemplo de violência pouco frequente desde o início da contestação, manifestantes atearam fogo em dois furgões e em cinco ônibus, e jogaram pedras e coquetéis molotov nas forças de ordem, que responderam com bombas de gás lacrimogêneo e golpes de cassetetes. Veja também Tensão entre manifestantes e polícia em Kiev Centenas de manifestantes seguiam pela manhã na Praça da Independência de Kiev, local de confronto

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