Inquérito aponta somente o padrasto como culpado, mas promotor vê omissão da genitora
O Ministério Público pedirá que Natália Ponte, mãe do menino Joaquim, volte para a cadeia. Para o promotor Marcus Túlio Nicolino, a psicóloga de 29 anos também deve responder pela morte do filho. Por isso, mesmo inocentada pela polícia Civil, ele pretende denunciá-la por omissão. A prisão preventiva de Natália também será requisitada e, caso aceita, ela voltaria para a cadeia. Ela ficou presa por um mês, sendo libertada no último dia 11. No inquérito policial, que acaba de ser finalizado, somente o padrasto Guilherme Longo é indiciado. Longo responderá por homicídio triplamente qualificado, sendo apontado como responsável pela morte do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, ocorrida no dia 5 do mês passado. Já Natália não foi incluída como suspeita nas investigações. Para a polícia, Joaquim morreu vítima de uma dose excessiva de insulina, tendo seu corpo depois sido jogado no córrego perto de sua casa, no Jardim Independência, em Ribeirão Preto.