A OAB pretende ser "ponto de equilíbrio" e atuar como mediadora entre as partes
Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vão acompanhar os inquéritos e os procedimentos da polícia em relação a possíveis abusos cometidos contra os manifestantes. Um observador da Comissão de Direitos Humanos da OAB será designado para receber denúncias.
Um grupo de dez manifestantes brasilienses foi recebido nesta segunda-feira (17) pelo presidente da OAB, Marcus Vinicius Furtado. Ele destacou a necessidade de diálogo com as autoridades para assegurar a realização dos protestos pacíficos e também garantir o direito à livre manifestação.
A OAB pretende ser “ponto de equilíbrio” e atuar como mediadora entre as autoridades de segurança pública e os manifestantes, para que sejam respeitados os direitos públicos e privados.
De acordo com o estudante Jimmy Lopes, um dos líderes do movimento presentes na reunião da OAB, o grupo é apartidário e reivindica melhor gestão de recursos públicos em educação, saúde e transporte.
"Queremos mostrar apoio ao movimento no Brasil e fora dele, por uma manifestação pacífica. O governo não está entendendo o que está acontecendo nas manifestações, mas a saúde está precária, o transporte também. Nas redes sociais, este ato reúne mais de 15 pessoas, agora vamos para as ruas", disse o estudante.