11 DE SETEMBRO

Obama: 'Nossos corações ainda doem pelos mortos'

"Oramos pela memória de todos os que foram tirados de nós - 3 mil almas inocentes", disse Obama

France Press
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11/09/2013 às 12:39.
Atualizado em 27/04/2022 às 16:23

O presidente Barack Obama prestou uma homenagem nesta quarta-feira (11) aos mortos há 12 anos nos atentados de 11 de setembro de 2001, afirmando que "nossos corações ainda doem" pela perda de 3 mil vidas. Diante do cenário de uma possível ação militar americana contra a Síria, Obama marcou o 12º aniversário dos ataques de 11 de setembro primeiro na Casa Branca e, em seguida, em uma cerimônia solene do Pentágono com a presença de familiares das vítimas dos atentados e de autoridades. "Oramos pela memória de todos os que foram tirados de nós - cerca de 3 mil almas inocentes", disse Obama. "Nossos corações ainda doem pelos futuros que foram arrebatados, pelas vidas que poderiam ter sido", disse. "Eles deixaram a Terra. Eles saíram de nosso alcance", afirmou. Citando a Bíblia, Obama falou do "milagre da restauração", em homenagem ao espírito resiliente das famílias das vítimas, afirmando que estava "surpreso com a determinação que vocês colocaram em suas vidas para se levantar e seguir em frente". Tropas americanas invadiram o Afeganistão pouco depois dos atentados de 11 de setembro para derrubar o grupo talibã, que havia oferecido refúgio à Al-Qaeda, e Obama agradeceu às forças americanas que serviram no local - mas lembrou que a guerra já está chegando ao fim. O presidente afirmou ainda que o país permanecerá vigilante em face de futuras ameaças terroristas, mas que o poder militar por si só não pode trazer paz e segurança. "Vamos ter a sabedoria para entender que, embora às vezes a força seja necessária, apenas a força não pode construir o mundo que queremos", afirmou. Cerca de 3.000 pessoas morreram nos atentados de 2001 em Nova York, Washington e Shanksville, na Pensilvânia. No Pentágono, 184 pessoas morreram quando um avião se chocou contra o edifício. Veja também Ataques de 11 de Setembro nos EUA completam 12 anos Atualmente, os EUA novamente lideram um debate internacional sobre violência bélica e guerras Assad celebra aniversário sem afastar perspectiva de ataque Desde março de 2011, o presidente enfrenta uma rebelião que já soma mais de 110 mil mortos

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