INVESTIGAÇÃO

Operação 'Concórdia' prende quadrilha em Sorocaba

De acordo com o delegado, o grupo movimentava cerca de 150 kg de entorpecentes por mês

Eloy de Oliveira/Especial para AAN
faleconosco@rac.com.br
25/09/2013 às 18:55.
Atualizado em 27/04/2022 às 16:38

Em uma operação batizada de “Concórdia”, que durou um ano, a Polícia de Sorocaba conseguiu prender, na madrugada desta quarta-feira (25), oito acusados de integrar uma quadrilha que fazia o tráfico de drogas do litoral paulista para distribuir na região de Sorocaba. De acordo com o delegado Wilson Negrão, o grupo movimentava cerca de 150 kg de entorpecentes por mês e era muito organizado. Os policiais apreenderam, inclusive, um organograma com as funções de cada membro. Quatro acusados ainda estão foragidos. A operação “Concórdia” reuniu policiais do Grupo Antissequestro de Sorocaba, comandado por Negrão; da Delegacia de Investigações Gerais, comandada pelo delegado Urban Filho; e do Grupo de Ações Especiais de Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público. A quadrilha atuava na produção, distribuição e venda de diferentes tipos de entorpecentes, como maconha, crack e cocaína. A droga tinha como origem no litoral paulista, principalmente na cidade do Guarujá. Depois era distribuída em Sorocaba, Votorantim e Araçoiaba da Serra. De acordo com o delegado Urban Filho, o bando era chefiado por Fernando Santos de Miranda, de 32 anos, conhecido como “Cicatriz”. “Ele distribuía a droga para o restante da quadrilha por intermédio de Robson Rogério da Silva, de 33 anos, que era o contato na região”. Os demais envolvidos (José Ivaldo, Tiago Henrique Ramos, Eloiza Angela Aparecida Ramos, Edinéia dos Anjos Ramos, Wesley Luis Sousa da Silva e um não revelado) eram responsáveis pelo comércio direto das drogas. Além de vendedores, alguns deles também seriam usuários. O delegado Wilson Negrão afirmou que toda a movimentação era feita por meio de um comércio de produtos de piscina, que estava em nome de José Ivaldo Cardoso da Silva, de 45 anos, o qual funcionava como uma espécie de fachada para esconder a atividade criminosa. Ainda não foram presos: Juliano Wesley Pereira Santos, de 32 anos; Fernando Luiz Antunes da Silva, de 18; José Marcos Cordeiro Pires, de 38, conhecido como “Bujão”; e Helton Moreira de Freitas, de 30, mas a polícia já tem ideia do paradeiro deles e deve prendê-los em breve. Todos os envolvidos estão com as prisões temporárias decretadas e tiveram mandados cumpridos. Se eles forem condenados, podem pegar penas que variam entre 5 a 15 anos para o crime de tráfico ou de 3 a 10 anos pela associação ao tráfico, crimes pelos quais foram indiciados.

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