MORTE EM RIBEIRÃO

Padrasto de Joaquim já pode ser indiciado, diz polícia

A Justiça negou ontem o pedido de revogação da prisão temporária de Guilherme Longo

Agência Estado
correiopontocom@rac.com.br
19/11/2013 às 09:36.
Atualizado em 27/04/2022 às 17:35

A polícia de Ribeirão Preto disse já ter elementos suficientes para indiciar o técnico em informática Guilherme Longo, de 28 anos, padrasto de Joaquim Ponte Marques, pela morte do menino. “Ainda precisamos colher mais provas, mas, com as que a gente tem, já é possível indiciar o Guilherme por homicídio doloso”, afirmou o delegado Paulo Henrique Martins de Castro, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão Preto. Segundo Castro, é preciso aguardar também laudos vistos como essenciais para explicar o que aconteceu na madrugada do desaparecimento de Joaquim. Guilherme Longo é considerado pela polícia o principal suspeito no caso e prestou novo depoimento na tarde de ontem, 18. O teor não foi divulgado, mas, segundo o delegado, ele repetiu a versão anterior - que colocou o menino para dormir e saiu para comprar drogas, deixando a porta aberta e o portão trancado. A mãe de Joaquim, a psicóloga Natália Ponte, também foi ouvida ontem à tarde, pela terceira vez. O casal está preso desde que o corpo do menino foi encontrado, no último dia 10. Longo está na cadeia de Barretos e Natália, em Franca. Ambos alegam inocência e dizem que dormiam no momento em que o garoto desapareceu, na madrugada do dia 5. Mas, para a polícia, o menino teria morrido vítima de uma dose excessiva de insulina e o assassino estava dentro do imóvel. Exames preliminares do IML apontaram que o garoto não morreu afogado, pois não havia água no pulmão. A criança já estaria morta ao ser jogada no córrego que deságua no Rio Pardo, onde foi achada. Prisão mantida A Justiça negou ontem o pedido de revogação da prisão temporária de Guilherme Longo. A decisão foi proferida pela juíza Isabel Cristina Alonso dos Santos, da 2.ª Vara do Júri e de Execuções Criminais de Ribeirão Preto. As declarações da Polícia Civil contra Guilherme Longo pegaram de surpresa o defensor do padrasto da criança. O advogado Antônio Carlos de Oliveira alegou que desconhece qualquer prova contra seu cliente e alegou que “não foram mostrados até agora os laudos periciais”. “Até o momento, não existe nem indício a favor nem contra o Guilherme”, disse. Veja também Padrasto tem traço de psicopata, diz professora Delegado chegou à conclusão de que Longo era agressivo, mas passava para os outros uma imagem de calma Padastro e mãe de menino prestam novo depoimento Objetivo da polícia cruzar informações e elucidar algumas contradições que envolvem o caso Polícia fará reconstituição esta semana Delegado diz esperar um momento tranquilo para que reconstituição seja feita em segurança Polícia tenta montar cena do crime Depoimentos deixaram claro interesse da polícia em desvendar o quanto antes o mistério Padrasto de Joaquim era mau desde criança, dizem colegas Na internet, sobram relatos sobre agressões e violência que teriam sido cometidas por ele Psicóloga depõe por duas horas em Ribeirão Preto Suspeita de envolvimento na morte do filho, ela teria dado novas informações que não foram reveladas  

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