Guilherme Longo estava nervoso quando os policiais militares chegaram à residência para registrar o sumiço de Joaquim Marques Ponte. Foi uma das coisas que contaram os PMs que atenderam ao chamado, em depoimento na tarde desta quinta-feira (28) na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão Preto, que apura a morte do garoto de 3 anos. Falaram ao delegado quatro policiais, incluindo, os dois primeiros a chegarem à casa. Um dos policiais, Daniel Moreira, conta que Guilherme ficou ainda mais nervoso quando passou a ser questionado e ao saber que tentariam obter imagens de câmeras de imóveis próximos para achar o menino. O comportamento fez os policiais colocarem um celular escondido debaixo de um cobertor quando o casal ficou sozinho. Na gravação o casal discute e a mãe cobra explicações sobre o que Guilherme teria feito com seu filho, enquanto que ele desconversa. A gravação já está em poder da polícia e do Ministério Público. Apesar de não poder ser usada em um julgamento, por não ter sido obtida com autorização judicial, é vista como uma peça importante para elucidar o caso e será incluída no inquérito. Mistério A mãe de Joaquim, a psicóloga Natália Ponte e o padrasto Guilherme estão presos desde que o corpo do menino foi encontrado no Rio Pardo, em Barretos, no dia 10 de novembro. Ambos negam envolvimento na morte do garoto e nos últimos dias a mãe deu declarações que aumentaram as suspeitas sobre o padrasto. Apenas o casal estava na residência no Jardim Independência, em Ribeirão Preto, quando Joaquim sumiu na madrugada do último dia 5. Veja também Polícia traça perfil psicológico da mãe e do padrasto Guilherme e Natália ficaram até o final da tarde desta quarta-feira (27) sendo analisados na DIG Gravação complica situação de padrasto de Joaquim Acusações de Natália e uma gravação da PM complicam a situação de Guilherme
