O escritor Paulo Coelho reafirmou neste domingo (6) que não solicitou ao Ministério da Cultura um auditório de mil lugares como condição para participar da Feira do Livro de Frankfurt, na qual o Brasil é o país convidado. “Demonstrei não apenas espanto, mas irritação”, disse ele, em e-mail encaminhado à reportagem. “Nunca pedi isso - tinha um auditório de 600 lugares na Feira, e outro de 2 mil no Maritm Frankfurt.” Coelho, que se desligou da delegação brasileira, disse que tentou explicar o mal entendido à ministra Marta Suplicy por meio de e-mail enviado via seu amigo, o biógrafo Fernando Morais. “Ela disse a Fernando que conseguira o auditório, o que me deixou indignado.”