Peregrinos e voluntários brasileiros da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) começaram a planejar o que fazer para participar da próxima jornada, em Cracóvia, na Polônia. Vender doces, fazer rifas e promover vaquinhas estão entre os planos. "Vou dar meu jeito, vender bala no trem e fazer o possível e o impossível, mas eu vou", animou-se Laura Heloísa da Silva, voluntária na edição carioca do evento, e moradora em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Sua irmã, Heloísa Nascimento, disse que vai participar, mas tem uma preocupação: "Espero que o povo seja muito acolhedor, porque lá deve ser frio e não sabemos a língua". Karine Silva, de Guarulhos, é mais cautelosa: "Em três anos, muita coisa pode acontecer, mas quero sim. Vai ser uma experiência totalmente diferente, por estar em outro país". Nascida em Montes Claros, em Minas Gerais, Juliana Andrade conta que seu grupo, de 52 pessoas, teve que vender tortas, feijoada, fazer rifas e até apresentar peça de teatro na igreja: "Mesmo assim, cada um deu R$ 300. Para a Polônia, o trabalho vai ser dobrado", prevê a jovem de 21 anos. O diácono Celso, do Rio de Janeiro, quer ir a Cracóvia, e vê oportunidade de conhecer a Polônia. "Será uma demonstração grande de fé, porque os poloneses são muito católicos", afirma.