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Polícia Civil investiga atuação de PMs em confronto no Rio

Manifestantes foram ao local e encontraram policiais do Batalhão de Choque em frente ao local

Da Agência Brasil
correiopontocom@rac.com.br
15/08/2013 às 12:11.
Atualizado em 27/04/2022 às 15:44

A Polícia Civil abriu inquérito para apurar abuso de autoridade por parte de policiais militares do Batalhão de Choque durante confronto com manifestantes em frente a uma delegacia na noite de ontem (14), na zona sul do Rio de Janeiro. O inquérito foi aberto na noite desta quarta-feira (15) pela 9ª Delegacia de Polícia (DP), onde ocorreu o tumulto, localizada no bairro do Catete. Vídeo de morador mostra manifestação em Laranjeiras nesta quarta-feira (14): “O objetivo do inquérito é apurar o excesso praticado pelos policiais militares naquele momento da manifestação em frente à 9ª DP. Foi solicitada perícia também por conta de gás lacrimogêneo e balas de borracha, que foram arremessadas em direção aos manifestantes e à delegacia. Nós vimos lá um excesso sendo praticado pelos policiais”, disse o chefe do Departamento Geral de Polícia da Capital, delegado Ricardo Dominguez. Segundo ele, o inquérito poderá apontar, individualmente, quais policiais se excederam durante a ação. A confusão começou depois que 29 pessoas, que protestavam contra o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo, foram detidas pela Polícia Militar e encaminhadas à delegacia do Catete. Manifestantes foram ao local e encontraram policiais do Batalhão de Choque em frente ao local. Houve confronto, com o uso de bombas de gás e balas de borracha. Uma vidraça da delegacia foi quebrada no tumulto, mas ainda não se sabe quem provocou o dano. Segundo a Polícia Civil, dos 29 detidos, apenas um foi indiciado por danos ao patrimônio. O caso foi encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim).

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