A delegada Fernanda dos Santos Ueda revelou, nesta segunda-feira (19), que as mortes do subcomandante da Guarda Municipal de Mairinque, na região de Sorocaba, Laércio de Sousa Lanes, de 42 anos, e da sua mulher, Lindalva Prado Lanes, de 38, no dia 9 de agosto, foram motivadas por dinheiro. De acordo com ela, os responsáveis pelos crimes sabiam que o subcomandante havia vendido uma casa e que o dinheiro não tinha sido retirado do banco, já que o negócio foi feito por meio de transferência bancária, mas acabaram matando porque tinham usado drogas no dia dos fatos. Os acusados de formar o grupo responsável pelas mortes são: Fernando Henrique Pereira da Silva (que foi vizinho do GM), Ronaldo Carvalho França, Rolinton Willian Martins e dois menores, de 17 e 16 anos. Mas, até o momento, a polícia só conseguiu prender Rolinton Martins e apreender o menor de 17 anos. Fernanda Ueda disse que encontrou na casa dos suspeitos os dois carros roubados da vítima (um abandonado e outro carbonizado) e um coldre reconhecido como sendo de Laércio, já que o mesmo usava o mesmo coldre para dois calibres e isto dava característica pessoal a arma. Além disso, foram encontrados nas casas dos acusados: um cartucho deflagrado do mesmo calibre da arma usada para os crimes e a corona da arma, que foi retirada para que coubesse na mochila. Os policiais encontraram ainda na casa do subcomandante o relógio de Rolinton.