JOSÉ DIRCEU

PPS quer bloqueio de dinheiro de 'doação'

Até as 11h30, o site criado para receber doações para o petista registrava R$ 565,7 mil em doações

Agência Estado
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18/02/2014 às 13:35.
Atualizado em 27/04/2022 às 19:02

O líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), protocolou uma representação na Procuradoria da República do Distrito Federal pedindo o bloqueio dos recursos arrecadados na campanha de doação organizada para auxiliar o ex-ministro José Dirceu a pagar a multa imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão.     O bloqueio deveria ser realizado, na visão do deputado, para garantir o ressarcimento aos cofres públicos dos recursos desviados no esquema. Até as 11h30, o site criado para receber doações para o petista registrava R$ 565,7 mil em doações."Todos os valores doados na arrecadação patrocinada pelos réus por meio da internet para pagar as multas fixadas pelo STF passaram a integrar o patrimônio dos condenados (art. 538 do Código Civil). E, desta forma, passível de indisponibilidade (patrimônio que é) para garantir futuro ressarcimento ao erário nas ações de improbidade. Neste sentido, tais valores devem ser objeto de uma medida cautelar de indisponibilidade", argumenta Bueno, na representação.O líder destaca que a ausência desta medida autorizou que condenados repassassem bens a outros, citando o repasse de recursos arrecadados entre os mensaleiros. Conclui pedindo que com urgência seja apresentada pelo MP ação cautelar de indisponibilidade dos bens de Dirceu.A realização de "vaquinhas" para auxiliar os condenados a pagar as multas já foi criticada pelo ministro do STF Gilmar Mendes, que levantou suspeitas sobre lavagem de dinheiro. O Ministério Público investiga o caso. O PT sustenta que as doações são legais e que tem como identificar todos os doadores caso seja requisitado judicialmente. Veja também Valério e advogado são condenados por mensalão A pena, tanto para Valério como para Tolentino, foi de 4 anos e 4 meses de prisão João Paulo paga multa com verba de campanha de Delúbio Ex-parlamentar, notificado pela Vara de Execuções Penais (VEP), tem que pagar R$ 373, 5 mil Polícia investiga equipamentos de Pizzolato A polícia da Itália acreditam que os equipamentos podem conter informações sobre o mensalão Ao ser preso, Pizzolato afirma que se chama Celso Ao ser abordado pela polícia ele apresentou passaporte do irmão morto em acidente em 1978

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