POLÍCIA FEDERAL

Presos ex-servidores dos Correios e Planejamento

Um dos funcionários era destinatário de propina oriunda da Consist

Estadão Conteúdo
23/06/2016 às 14:14.
Atualizado em 28/04/2022 às 05:11
Presos estavam sendo monitorados pela polícia há tempos (Divulgação)

Presos estavam sendo monitorados pela polícia há tempos (Divulgação)

Em cumprimento aos mandados de prisão expedidos na fase 'Custo Brasil', primeira operação da força-tarefa da Lava Jato em São Paulo, a Polícia Federal prendeu preventivamente em Brasília o ex-chefe da Assessoria Especial para Modernização da gestão do Ministério do Planejamento Valter Correia da Silva e o ex-vice-presidente de Gestão de Pessoas dos Correios Nelson Luiz Oliveira Freitas. Também foi preso preventivamente o empresário Dércio Guedes de Souza, dono da JD2, que já havia sido alvo da fase Pixuleco 2 da Lava Jato. Na Pixuleco 2, a PF descobriu que Correia da Silva era um dos destinatários da propina oriunda da Consist no âmbito do Ministério do Planejamento para renovar o termo de parceria entre a ABBC/Sinapp/Consist. Preso na mesma fase, o vereador do PT de Americana, Alexandre Romano, assinou acordo de delação e contou aos investigadores que um terço da propina ficava com o ex-ministro Paulo Bernardo. Segundo o delator, em 2009 ele foi convidado pelo então tesoureiro do PT, Paulo Ferreira, para participar das tratativas da operação envolvendo a entidades Sinapp e ABBC. Por sua vez, Nelson Luiz de Oliveira Freitas já estava na mira dos investigadores por suposto recebimento de propina em contrato da Postal Saúde, responsável por gerenciar o plano de assistência médica dos funcionários dos Correios. O empresário Dércio de Souza e sua empresa, a JD2, já haviam sido alvo de busca e apreensão na Pixuleco por terem sido destinatários da propina da Consist.

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