CHUVAS

Primeiros voos deixam balneário mexicano de Acapulco

Foram organizadas pontes aéreas para levar à capital milhares de turistas presos devido às inundações

France Press
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17/09/2013 às 18:34.
Atualizado em 27/04/2022 às 16:29

Dois voos iniciaram, ao meio-dia desta terça-feira (17), a ponte aérea organizada pelas autoridades mexicanas e companhias aéreas para levar até a capital os milhares de turistas que tinham ficado presos no balneário de Acapulco (sul) devido às fortes chuvas e inundações dos últimos dias. Um voo da empresa Aeroméxico e outro da Interjet partiram depois do meio-dia para começar a transportar os cerca de 40.000 turistas mexicanos e estrangeiros que ficaram presos no balneário desde o fim de semana por causa do fechamento do aeroporto internacional, devido a deslizamentos que fecharam duas estradas, constatou um jornalista da AFP. A Aeroméxico fretará nesta terça cinco voos para esta "ponte aérea" entre a Cidade do México e Acapulco, esperando retirar cerca de 900 pessoas e outras 1.000 nesta quarta, disse à AFP a assessoria de imprensa da companhia. Os voos são operados diretamente na pista do aeroporto internacional de Acapulco, sem passar pelo terminal de passageiros, que está inundado. O diretor-geral de Aeronáutica Civil, Alejandro Argudín, explicou que os turistas estão sendo convocados a comparecer ao centro de espetáculos Fórum Mundo Imperial de Acapulco para organizar sua saída nos voos. Após quatro dias consecutivos de chuvas, mais da metade de Acapulco (680.000 habitantes) está inundada e pelo menos 40.000 turistas mexicanos e estrangeiros que foram ao balneário em busca de sol estão bloqueados, segundo o Ministério Público. Ingrid e Manuel, os dois furacões que castigam simultaneamente a maior parte do México desde o fim de semana, estão se dissipando esta terça-feira, mas a situação continua de "alta emergência" em estados como Guerrero (sul) e Veracruz (leste). Dois terços do território mexicano foram afetados pelos dois furacões, um fenômeno que não acontecia desde 1958. Até o momento, as autoridades indicaram a morte de 38 pessoas com os furacões, embora, segundo relatórios de autoridades municipais e estaduais, o número chegue a 48. O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, viajou a Acapulco para avaliar os danos no balneário, que durante décadas foi o destino preferido de muitas estrelas de Hollywood, mas sua imagem atual mudou muito e sofre de graves problemas econômicos e de segurança.

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