7 DE SETEMBRO

Protesto no desfile cívico do Rio já tem 4 detidos

Cerca de 200 pessoas protestam na Avenida Passos, há bandeiras de movimentos sociais

Das Agências
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07/09/2013 às 10:00.
Atualizado em 27/04/2022 às 16:20

Ameaças de protestos durante os desfiles de 7 de Setembro aumentaram a segurança e ao mesmo tempo esvaziaram a presença do público em várias cidades do País. Em Brasílis Dezenas de manifestantes deixaram a área da Avenida Passos próximo à área do desfile da Independência, na Avenida Presidente Vargas, e seguiram para a Praça Tiradentes, onde tentaram invadir o quartel desativado do 13º Batalhão da Polícia Militar. Uma bomba caseira foi atirada por um dos manifestantes contra a entrada do quartel e policiais militares que acompanham a manifestação jogaram bombas de efeito moral para dispersar a multidão, que conta com mais de 100 pessoas, de acordo com a PM. Uma agência do Banco Itaú teve os vidros estilhaçados por pedras atiradas pelos manifestantes. Muitos deles estão com os rostos cobertos, outros usam bonés com óculos escuros e alguns estão com os rostos pintados e usando bandeiras com as hastes feitas de pedaços de pau. Hugo Andrade Fontes ficou ferido na perna, por um teaser e foi levado ao hospital municipal, para depois seguir para a delegacia. Homens do Regimento de Polícia Montada da PM estão fazendo um cordão de isolamento na Avenida Visconde do Rio Branco, perto do Quartel Central do Corpo de Bombeiros, para evitar que os manifestantes retornem à Avenida Presidente Vargas. Muitos pais com crianças deixaram a área do desfile e seguiram pela Praça da República e procuraram abrigo na entrada do Hospital Souza Aguiar, devido às bombas de gás lacrimogêneo atiradas pelos militares. Outro grupo – de cerca de 50 manifestantes – está tentando passar pelo cordão de isolamento feito pela Polícia Militar e seguir para se juntar ao outro grupo que participa do protesto na Avenida Presidente Vargas. Dezenas de manifestantes se concentram também na Rua Uruguaiana, levando faixas e cartazes, e estão isolados por uma barreira feita pela Tropa de Choque da PM. Edição: Talita Cavalcante Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir o material é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil  Pelo menos quatro pessoas foram detidas no Rio de Janeiro na manhã deste sábado (7), nas manifestações durante o desfile de 7 de setembro. Todas foram encaminhadas à Delegacia de São Cristóvão. Entre os detidos estava um homem que usava uma máscara do filme "V de Vingança". Em declaração a jornalistas, o homem se identificou como Carlos Alexandre e disse ser professor da rede municipal de São Gonçalo. Cerca de 200 pessoas protestam na Avenida Passos. Há bandeiras de movimentos sociais, do Anarquismo e até da Palestina, além de faixas contra políticos. A polícia fez dois cordões de isolamento para evitar que os manifestantes invadam a Avenida Presidente Vargas. Até o momento não há registro de tumulto, mas o clima no local é tenso. A grande maioria dos manifestantes está sem máscaras, no entanto quase todos usam roupa preta. Os poucos que escondem o rosto estão sendo obrigados a se identificar por PMs do grupo conhecido como "alfanuméricos" (eles usam coletes e bonés com números e letras em tamanho grande para serem facilmente identificados).FORTALEZA Manifestantes se concentram na Praia de Iracema, em Fortaleza, de onde pretendem avançar para a avenida Beira Mar, onde está acontecendo o desfile cívico militar do 7 de setembro. Um forte esquema de segurança está montado para evitar os protestos previstos por internautas do Maior Protesto do Brasil, do Fora Renan e Grito dos Excluídos, além dos policiais federais e moradores do Morro Santa Teresinha. Toda a área no entorno da avenida está isolada. Só entram pessoas para assistir. Um palanque está armado para receber as autoridades militares e civis. A parada terá a participação estimada de 4,6 mil militares e civis. A Autarquia Municipal de Trânsito montou operação de apoio para o desfile, com um efetivo de 170 agentes que irão controlar o tráfego durante o evento. Serão bloqueadas as avenidas Pessoa Anta, Almirante Barroso, Historiador Raimundo Girão e Beira-Mar, no trecho compreendido entre a Avenida Alberto Nepomuceno e o Mercado dos Peixes. BRASÍLIA O desfile de 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, começou com cerca de 10 minutos de atraso este ano. A revista das tropas, agendada para 8h45, aconteceu quase às 9h. A presidente Dilma Rousseff chegou sozinha ao palanque onde acompanha o desfile com o vice-presidente, Michel Temer, e ministros do governo. Este ano, a filha, Paula e o neto, Gabriel não a acompanharam. O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, está no palanque ao lado de Dilma. Mais de 20 ministros também acompanham a passagem das tropas militares. Este ano, as arquibancadas próximas ao palanque presidencial estão mais vazias do que em anos anteriores. A polícia militar decidiu vistoriar e "catalogar" pessoas mascaradas que chegam à Esplanada dos Ministérios. Em seguida, há a liberação da passagem dos cidadãos pelas barreiras que limitam a área do desfile militar oficial do País. A ação com os mascarados ocorre da seguinte forma: eles são parados nas barreiras, são solicitados a retirarem a máscara e apresentarem um documento de identidade. Em seguida, os policiais tiram uma foto da pessoa sem a máscara e fazem a anotação do nome, do número do documento e do tipo de máscara que é usado. Só então, a passagem é liberada. Quem não tiver documento ou não obedecer às orientações da polícia, não passa pelas barreiras. Em uma delas, dois mascarados portavam uma bandeira com o dizer "revolta popular" e o símbolo do anarquismo.   Com informações da  Agência Estado  

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