Manifestantes continuam em confronto com a Polícia Militar nas imediações da Arena Castelão, em Fortaleza, onde o Brasil disputa, neste momento, com o México, sua segunda partida pela Copa das Confederações.
Um dos organizadores da marcha, o jornalista Livino Neto, disse que a polícia está usando bombas de gás para conter o avanço dos manifestantes, que ultrapassaram o primeiro bloqueio ao redor do estádio e chegaram ao segundo, a cerca de 1 quilômetro do estádio.
Em Fortaleza, o protesto, que engrossou as manifestações iniciadas em São Paulo pela redução das tarifas de transporte coletivo, chama-se +Pão-Circo. A manifestação é contra a remoção de famílias para construção de obras da Copa do Mundo e pede recursos para o Semiárido nordestino.
Enquanto a polícia e os manifestantes se enfrentavam do lado de fora do estádio, as seleções do Brasil e do México entraram em campo e, no momento da execução dos hinos, alguns torcedores ergueram cartazes de apoio às manifestações de protesto que ocorrem há mais de uma semana em todo o país. Um deles traz a frase “Este protesto não é contra a seleção, mas sim contra a corrupção!#ogiganteacordou”.