CASO JOAQUIM

Psicóloga depõe por duas horas em Ribeirão Preto

Suspeita de envolvimento na morte do filho, ela teria dado novas informações que não foram reveladas

Renê Moreira
igpaulista@rac.com.br
14/11/2013 às 20:00.
Atualizado em 27/04/2022 às 17:28

A psicóloga Natália Ponte, mãe de Joaquim Ponte Marques, foi ouvida durante mais de 2 horas na tarde desta quinta-feira (14) na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Ribeirão Preto. Suspeita de envolvimento na morte do filho, ela teria dado novas informações que não foram reveladas, mas irão contribuir com as investigações sobre o caso. O advogado do pai do menino, Artur Paes, esteve presente no depoimento e afirmou que a maioria das perguntas feitas a Natália dizem respeito à cronologia anterior à morte do garoto. Natália teria reafirmado também as ameaças de morte que recebia de Guilherme. NovidadeEm entrevista coletiva, o delegado responsável pelas investigações, Paulo Henrique Martins de Castro, afirmou que um pescador procurou a delegacia também nesta tarde porque teria visto um homem de jaqueta vermelha descendo do carro e atirando algo no rio Pardo. Isso bem na madrugada em que o garoto desapareceu. A testemunha pescava no local, no trecho da rodovia Cândido Portinari entre Ribeirão Preto e Jardinópolis, quando avistou a cena. O delegado disse que vai analisar a declaração e juntar ao processo. Também tentará descobrir se a concessionária da rodovia tem imagem de algum carro ligado à família de Guilherme passando por aquele trecho. PrisãoAntônio Carlos de Oliveira, advogado de defesa de Guilherme Longo, entrou com um pedido de revogação da prisão do cliente no Fórum de Ribeirão Preto nesta quinta (14). Segundo ele, o padrasto estaria ajudando as investigações e, por isso, não haveria razão para que continue detido. Veja também Mãe de Joaquim está em cela isolada em cadeia de Franca A psicóloga está em uma cela isolada das outras detentas e até seu banho de sol é separado Padrasto jura inocência em depoimento Guilherme Longo afirma que se autoaplicou as 30 doses de insulina que sumiram da casa Perfil indica que padrasto era violento e agressivo Polícia volta à residência da família e recolhe computadores e roupas para ajudar nas investigações

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