NA AMÉRICA LATINA

Quase 3 milhões de jovens não trabalham, nem estudam

Dos 21,8 milhões, denominados nem-nem, 30% são homens e 70%, mulheres, diz relatório da OTI

Agência Brasil
correiopontocom@rac.com.br
13/02/2014 às 14:21.
Atualizado em 27/04/2022 às 18:59

O relatório Trabalho Decente e Juventude na América Latina: Políticas para Ação, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), mostra que 21,8 milhões dos latino-americanos entre 15 e 24 anos não estudam, nem trabalham, o que representa 20,3% dos jovens. Destes 21,8 milhões denominados nem-nem, 30% são homens e 70%, mulheres, diz o relatório, divulgado nesta quinta-feira (13) pela OIT. Aproximadamente 25% desses jovens (5,25 milhões) buscam trabalho; mas não conseguem, 16,5 milhões não trabalham, nem buscam emprego e cerca de 12 milhões dedicam-se a afazeres domésticos. Mulheres jovens constituem 92% desse grupo. Cerca de 4,6 milhões de jovens são considerados pela OIT o “núcleo duro” dos excluídos, pois representam o maior desafio e estão sob risco de exclusão social, já que não estudam, não trabalham, não procuram emprego e tampouco se dedicam aos afazeres domésticos. Os países com maior percentual de jovens nem-nem são Honduras, com 27,5%, Guatemala, com 25,1%, e El Salvador, com 24,2%. Os países com menor percentual são Paraguai, com 16,9%, e Bolívia, com 12,7%. No Brasil, 19% de jovens não trabalham, nem estudam. O relatório da OIT destaca positivamente o fato de que, apesar de as estatísticas laborais não serem alentadoras, a porcentagem de jovens que somente estudam aumentou de 32,9%, em 2005, para 34,5%, em 2011. “Não há dúvida de que temos a geração mais educada da história e, por isso mesmo, é necessário tomar as medidas apropriadas para aproveitar melhor seu potencial e dar-lhe a oportunidade de iniciar com o pé direito sua vida laboral”, disse a diretora regional da OIT para a América Latina e Caribe, Elizabeth Tinoco. Veja também Aulas do Cotuca são transferidas para Unicamp Prédio do colégio foi interditado e será restaurado; classes vão para o campus Barão Geraldo ONG abre 40 vagas para cursos de formação Últimos dias de inscrição para seleção dos jovens que receberão cursos gratuitos Grupo faz protesto para garantir vagas do ProUni Alunos foram comunicados que não há turmas formadas; muitos vieram de outras cidades e até de outros estados e cobram uma solução Escola de Campinas libera chinelos e sandálias Nesta segunda-feira (10), a temperatura máxima registrada na cidade foi de 36,4º Forte calor muda a rotina em escolas de Campinas Escolas liberam uso de chinelos e instalam bebedouro e ares-condicionados nas salas de aula Aulas são suspensas devido à greve de ônibus Os pais das 5,4 mil crianças da educação infantil foram orientados a não levar os filhos ao colégio Universitário gasta em média R$800 para se manter Economia piracicabana fica ainda mais aquecida com a volta às aulas das faculdades Universitários participam de projeto pioneiro no Boldrini O programa foi lançado oficialmente no Dia Mundial de Luta contra o Câncer, lembrado em 4 de fevereiro Ano letivo começa para alunos da rede municipal Nas próximas semanas, os alunos de Educação Infantil receberão kits de banho e brinquedos Pesquisa aponta saúde e segurança como prioridades Combate às drogas e à corrupção além do reajuste do salário mínimo também foram citados no estudo  

Assuntos Relacionados
Compartilhar
Gazeta de Piracicaba© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por