PRIVATIZAÇÃO

Regra pode adiar leilão de aeroportos em Minas e no Rio

Novo operador tm que ter em experiência de administração com fluxo de 35 milhões de passageiros por ano

Agência Estado
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18/09/2013 às 15:18.
Atualizado em 27/04/2022 às 16:28

Os leilões dos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro e Confins em Minas Gerais, marcados para outubro, podem sofrer um adiamento, caso o Tribunal de Contas da União (TCU) leve à frente uma ressalva quanto à regra de que o novo operador tenha a experiência de administrar aeroportos com fluxo de 35 milhões de passageiros por ano. O alerta é do economista e presidente da Inter.B Consultoria, Claudio Frischtak, especialista em infraestrutura. O ponto levantado na semana passada é que não há estudos que comprovem uma correlação direta entre a operação de aeroportos de grande porte e a qualidade dos serviços prestados. "O TCU levantou na semana passada que o governo está pondo uma barreira à competição. Isso pode eventualmente adiar o leilão", disse, após participar na edição especial do Fórum Nacional, no Rio de Janeiro. Para Frischtak, é possível contestar que não há base legal ou racionalidade econômica para esse tipo de restrição. Conforme o relatório da ministra do TCU, Ana Arraes, a experiência de operação em fluxo de 5 milhões de passageiros por ano seria suficiente. O critério foi estabelecido nas primeiras concessões nos terminais de Viracopos e Guarulhos, em São Paulo, e de Brasília. O economista acredita que esse é mais um exemplo da grande incerteza regulatória no País. Ele levantou dúvidas sobre o sucesso do certame dos aeroportos, apesar da excelente qualidade dos ativos em concessão.  

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