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Rússia rejeita intervir na Ucrânia, apesar de violência

Rússia está convencida de que as autoridades ucranianas "sabem o que precisa ser feito" em protesto

France Press
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23/01/2014 às 07:53.
Atualizado em 27/04/2022 às 18:40

A Rússia não irá intervir na situação da Ucrânia, onde os confrontos entre manifestantes pró-europeus e as forças de ordem deixaram cinco mortos, declarou nesta quinta-feira (23) o porta-voz do presidente russo Vladimir Putin. "Nós pensamos que não temos o direito de intervir de nenhuma maneira nos assuntos internos da Ucrânia. É absolutamente inaceitável para nós intervir nos assuntos internos" de outro país, declarou Dimitri Peskov em uma entrevista publicada no site do jornal popular Komsomolskaia Pravda. A Rússia está convencida de que as autoridades ucranianas "sabem o que precisa ser feito e encontrarão a melhor solução para voltar à normalidade e restabelecer a paz", disse Peskov. Este porta-voz também lamentou "a ingerência estrangeira" na crise ucraniana, que, segundo ele, é evidente. "Nós não conseguimos entender os embaixadores de países estrangeiros que trabalham em Kiev, que dizem o que as autoridades da Ucrânia devem fazer, e de onde devem retirar suas tropas e a polícia", afirmou, sem fornecer mais detalhes. "Naturalmente, nós não podemos aprovar isso, isso provoca nossa indignação", declarou Peskov. "Rússia e Ucrânia são dois países irmãos" e "dói ver o que acontece em Kiev", a capital da Ucrânia, onde desde domingo são registrados violentos confrontos, acrescentou. Veja também Tanque avança na direção dos manifestantes Veículo de transporte de tropas blindadas avançou atravessando as barricadas dos manifestantes Dois manifestantes mortos a tiros durante protestos Ministério do Interior já havia confirmado na manhã desta quarta-feira a morte de uma pessoa no protesto Ao menos 35 jornalistas feridos em protesto na Ucrânia Maioria são ucranianos, mas um correspondente russo foi atingido por uma granada de efeito moral Ucrânia aprova leis rigorosas contra maniferstantes Presidente declarou que não podia tolerar que as manifestações se convertam em distúrbios em massa

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