O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a taxa de 0,16% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de agosto é explicada em parte pela alta de itens de Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,20% para 0 45%) e de Educação (de 0,11% para 0,68%). Também contribuíram as menores quedas dos grupos Alimentação e Bebidas (de -0,18% em julho para -0,09% em agosto) e Transporte (de -0,55% para -0 30%). No grupo Alimentos o destaque, segundo o IBGE, ficou com o leite longa vida (5,46%), que liderou o ranking dos principais impactos individuais do mês, com 0,06 ponto porcentual. Outros itens também se destacaram com resultados em alta, como: feijão preto (5,35%), cerveja consumida no domicílio (3,33%), cerveja consumida fora do domicílio (1,17%), lanche (de 0,96%) e refeição (0,36%). Vários alimentos, porém, continuaram a apresentar resultados em queda. O destaque é o tomate (-22,96%), vilão da inflação há poucos meses. Também caíram cebola (-20,09%), feijão carioca (-6 03%), batata inglesa (-4,81%) e frutas (-1,99%). Os ônibus urbanos continuaram a refletir as desonerações iniciadas em junho. Saíram de um recuo de 1,02% em julho para queda de 1,69% em agosto. Ônibus intermunicipais passaram de -0 91% para -0,70%, trens de -1,15% para -1,96% e metrô de -2,02% para -2,24% A gasolina, ao passar de -0,69% para 0,03%, e o etanol, que passou de -3,71% para -0,22%, fizeram com que o grupo Transporte (de -0,55% para -0,30%) apresentasse queda menor de um mês para o outro, de acordo com o IBGE. "O grupo Educação, que passou de 0,11% para 0,68%, refletiu os resultados apurados na coleta feita no mês de agosto, a fim de obter a realidade do segundo semestre do ano letivo. Os cursos regulares variaram 0,56%, enquanto os cursos diversos (informática, idioma, etc.) apresentaram alta de 1,71%", informou o IBGE. Quanto à Saúde e Cuidados Pessoais, que acelerou de 0,20% em julho para 0,45% em agosto, a alta foi decorrente dos resultados de serviços médicos e dentários (1,12%) e de produtos de higiene pessoal (0,42%), ainda segundo o instituto. Os preços dos remédios, porém, continuam em queda (-0,21%).