INSS

Servidores de Piracicaba e Capivari entram em greve

A opção pela greve foi tomada após duas assembléias, realizadas nos dias 17 e 19

Juliana Franco
juliana.franco@gazetadepiracicaba.com.br
22/06/2013 às 06:30.
Atualizado em 27/04/2022 às 14:48

Os servidores do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) de Piracicaba e Capivari cruzam os braços nesta segunda-feira (24). A opção pela greve foi tomada após duas assembléias, realizadas nos dias 17 e 19. Na quarta-feira (26), uma nova reunião com a categoria está agendada. A princípio, o movimento perdura até quinta-feira (27), e mais uma vez é um ato local.

No último dia 12, os mesmos servidores realizaram paralisação durante todo o dia com o objetivo de denunciar as precárias condições de trabalho e lutar por melhores situações dos profissionais. Na ocasião, 80% dos funcionários aderiram ao movimento e caravanas partiram de Piracicaba rumo a Brasília e São Paulo.

De acordo com o diretor regional do Sinsprev (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo) de Piracicaba, Eduardo Rúbio, 24 funcionários devem aderir à greve - no período, permanecem na agência da cidade quatro funcionários do setor administrativo e oito médicos. Por dia, 500 atendimentos são realizados no município.

Rubio não soube informar se as portas das agências ficarão fechadas. A Gazeta de Piracicaba tentou entrar em contato os responsáveis pelo INSS nas duas cidades, mas não obteve resposta.

"Como não tivemos um posicionamento do Governo, vamos paralisar", afirma o diretor regional. "Além de denunciar as precárias condições de trabalho a que somos submetidos, que prejudicam servidores e também segurados, não temos número de profissionais suficientes para atender toda a população. E ao invés de contratar novos servidores, a ameaça é de aumentar a jornada de trabalho", explica Robô.

Outro problema enfrentado pela categoria é sistema de informática, que acarreta ainda maior lentidão no atendimento. A falta de estrutura também está entre as reclamações. De acordo com Rúbio, muitos espaços não têm ventilação adequada, saída de emergência, além de problemas na rede elétrica e no encanamento.

Entre as reivindicações dos trabalhadores estão: a regulamentação da jornada de trabalho de 30 horas, a realização de concurso público para repor o quadro de pessoal e melhores condições de trabalho para o melhor atendimento à população.

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