A prefeitura de Sorocaba decretou estado de emergência em razão do risco de suspensão da coleta de lixo na cidade pela greve dos coletores prevista para esta quinta-feira (2). O decreto, assinado na noite de terça-feira (30) pelo prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB), possibilita a contratação emergencial de outra empresa de coleta, caso a greve se confirme.
O objetivo, segundo ele, é impedir que, numa possível paralisação, o lixo fique acumulado nas ruas e vire criadouro de mosquitos da dengue. A cidade teve 453 casos confirmados da doença este ano e está à beira de uma epidemia.
A greve foi decretada por falta de retorno da empresa para a proposta salarial dos coletores, que reivindicam reajuste de 16 5% no salário e aumento no valor do vale-refeição de R$ 16 para R$ 19 por dia. A empresa Gomes Lourenço informou que negocia com os trabalhadores para evitar a paralisação. É a segunda vez este ano que a prefeitura decreta situação de emergência no lixo. No início de março, os coletores pararam por atraso no pagamento, mas retomaram a coleta no mesmo dia, após um acordo com a empresa. Sorocaba produz cerca de 500 toneladas de lixo por dia.