ESPERANÇA

Unesp estuda planta para tratamento de Alzheimer

Pesquisadores de São José do Rio Preto fazem testes para criar remédio mais eficiente

Gabriela Contieri
16/05/2013 às 06:00.
Atualizado em 27/04/2022 às 13:56

Uma pesquisa realizada pela Unesp de São José do Rio Preto pode, no futuro, mudar a realidade dos pacientes que sofrem com Mal de Alzheimer. Aluna e professor estudam a eficiência de uma planta no tratamento da doença.

“Inicialmente a gente induz algumas características do Mal de Alzheimer nos ratos, para depois usar os extratos das plantas no tratamento e saber se temos efeito positivo na reversão da doença”, explica a aluna Ariela Maltarolo.

Os ratos de laboratório, utilizados na pesquisa, vão passar por vários testes, que devem apontar se a substância está fazendo efeito. Esse é um tipo de pesquisa que pode durar anos.

“Os testes nos ajudam a entender o mecanismo da doença. Não é uma cura, ela está muito longe ainda, mas queremos entender a doença e procurar um tipo de terapia que fique mais viável, mais barato. Se o princípio ativo da planta funcionar, o paciente vai ter uma qualidade de vida melhor e podemos retardar os efeitos doença”, afirma o professor Luiz Florindo.

De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, existem cerca de 35 milhões de pessoas com Alzheimer. A doença afeta o sistema neurológico, provoca a morte das células nervosas e a perda de tecido do cérebro. “O esquecimento e a mudança de humor não devem ser negligenciados, e sim investigados. Hoje sabemos que quando os sintomas do Alzheimer aparecem, a doença já vem acontecendo sem sintomas a mais de uma década”, diz o geriatra João de Castilho.

“O Alzheimer é um mal que afeta as funções cognitivas, como a memória, orientação em tempo e espaço, e as tarefas do dia a dia”, comenta o geriatra. A doença não tem cura, mas segundo o especialista, quanto antes for identificada, melhores serão os resultados alcançados.

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