JUSTIÇA

Vítimas de cólera no Haití processam a ONU

A ONU negou-se até o momento a reconhecer oficialmente sua responsabilidade na epidemia

France Press
correiopontocom@rac.com.br
09/10/2013 às 13:59.
Atualizado em 27/04/2022 às 16:53

Advogados de direitos humanos apresentaram neta quarta-feira, em Nova York, uma queixa contra as Nações Unidas ante a justiça federal americana em busca de uma indenização por sua suposta responsabilidade no surto de cólera no Haiti, que deixou 8.300 morto, segundo os autores da ação. "Acabamos de entrar com o processo contra a ONU!", anunciou o Instituto para a Democracia e a Justiça no Haiti, que cuida da causa, através de sua conta no Twitter. Uma coletiva de imprensa está prevista para esta tarde em Nova York. "Mais 8.300 pessoas morreram e mais de 650.000 contraíram cólera desde outubro de 2010, quando a ONU contaminou o rio do Haiti com material fecal com cepa de cólera", afirmou a organização com sede em Boston. A ONU negou-se até o momento a reconhecer oficialmente sua responsabilidade na epidemia, alegando ser impossível determinar de maneira formal sua origem e recordando a imunidade de que goza.

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