A solenidade aconteceu na sede da unidade, no bairro São Francisco, próximo ao Cecap (Christiano Dihel Neto/Gazeta de Piracicaba)
O 10º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia), sediado em Piracicaba, comemorou ontem três anos de atividades, somando mais de 1.000 prisões efetuadas, apreensões de 3,3 toneladas de drogas e de mais de 150 armas de fogo, entre fuzis, metralhadoras, pistolas e revólveres.
A solenidade aconteceu no período da manhã, na sede da unidade, no bairro São Francisco, próximo ao Cecap, com a presença de autoridades. Foi, além da palavra do comandante, tenente-coronel José Antonio Golini Junior, uma manhã de homenagens aos policiais que se destacaram em ocorrências.
Golini, que assumiu a unidade neste ano, disse que o 10º Baep coloca um grande esforço no aprimoramento, nos conhecimentos doutrinários, técnicos e táticos de seu efetivo. "Celebramos hoje (ontem) três anos de inauguração do 10º Baep, mas, formalmente, a unidade foi instituída em 26 de agosto de 2019, por meio do decreto estadual 64.413", destacou.
A unidade especializada, que se tornou o 7º Batalhão subordinado ao CPI-9 (Comando de Policiamento do Interior Nove), é responsável pelo patrulhamento tático dos outros seis Batalhões que compõem o CPI-9: Piracicaba (10º), Americana (19º), São João da Boa Vista (24º), Limeira (36º), Rio Claro (37º) e Sumaré (48º).
Os 52 municípios atendidos pelo 10º Baep representam 7% do Estado de São Paulo, com uma área de 17.420 km quadrados, que concentra 2,2 milhões de veículos em sua frota e atende em torno de 3,3 milhões de habitantes.
"A unidade é composta por policiais militares seriamente compromissados com as diretrizes implementadas pela instituição, que desenvolvem as ações especiais de polícia", declarou o comandante.
"Destacam-se, pelo patrulhamento tático, apoio às medidas de segurança por visitas de chefe de Estado, manifestações públicas de relevância, operações de patrulhamento inteligente, operações de grande envergadura realizadas em conjunto, ou em apoio, a autoridades do poder Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal", acrescentou Golini.
Ações como combate ao antiterrorismo, ao crime organizado, entre outras, foram as atribuições do Batalhão de Ações Especiais de Polícia. "O que foi desenvolvido durante esses três anos de atividades do 10º Baep reflete o profissionalismo e a dedicação de seus integrantes, com resultados expressivos quanto a número de apoios realizados a outras OPMs, prisões de criminosos, apreensões de armas e entorpecentes", observou o tenente-coronel.
"Com a consciência de nossa responsabilidade e missão, toda a população pode desfrutar dos nossos resultados no combate à criminalidade na área do CPI-9, sendo este um legado de vitória".
Nesses três anos, operadores deste Batalhão participaram de mais de 50 cursos, entre eles o de Conduta de Patrulha em local de alto risco, ministrado e desenvolvido pelo Comando de Operações Especiais (COE), no 4º Batalhão de Choque.
Também foi realizado o curso de Atendimento Pré-Hospitalar Tático e Resgate ao Policial Militar Ferido, ministrado pelo COE , além do curso de Tiro Defensivo na Preservação da Vida - método Girhald -, ministrado na Escola de Educação Física da Polícia Militar do Estado de São Paulo, curso de Patrulhamento Tático e Ações Especiais realizado no 1º Batalhão de Choque (ROTA), curso de Direitos Humanos, etc.
"Os conhecimentos angariados pelo efetivo do 10<SC210,186> Baep refletem em melhor capacitação técnica e operacional para o combate à criminalidade, bem como na difusão do conhecimento adquirido pelos policiais militares que trabalham na área do CPI-9", completou o comandante.
