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Abdicação, infidelidade e Megxit: os escândalos da família real britânica

As acusações de Harry e Meghan sobre racismo em um Palácio de Buckingham preocupado com a cor da pele de seu filho Archie, feitas durante uma entrevista explosiva na televisão na qual ela também disse que teve pensamentos suicidas após se sentir assediada, são o escândalo mais recente numa longa lista da monarquia britânica

AFP
08/03/2021 às 14:44.
Atualizado em 22/03/2022 às 09:29

As acusações de Harry e Meghan sobre racismo em um Palácio de Buckingham preocupado com a cor da pele de seu filho Archie, feitas durante uma entrevista explosiva na televisão na qual ela também disse que teve pensamentos suicidas após se sentir assediada, são o escândalo mais recente numa longa lista da monarquia britânica.

Dando prioridade ao amor sobre o dever, o rei Edward VIII causou polêmica ao abdicar em 1936, após 326 dias de reinado, para se casar com Wallis Simpson, uma plebeia americana duas vezes divorciada, rejeitada pela Igreja Anglicana, da qual ele era o chefe.

Apelidada de princesa rebelde, Margareth, a irmã mais nova de Elizabeth II, abalou as tradições e convenções impostas por uma família real que a impedia de viver seu grande amor.

Ela se casou com Antony Armstrong-Jones, um fotógrafo de moda e cinema, em 1960, depois de ser forçada a desistir de seu relacionamento com o militar divorciado Peter Townsend.

O casal se divorciou em 1978, após um escândalo causado por infidelidades.

1992 foi um "annus horribilis" para a rainha, diante dos problemas conjugais de três de seus quatro filhos. A separação mais difícil foi entre o príncipe herdeiro, Charles, e a princesa Diana, após onze anos de casamento tumultuado. Eles se divorciaram quatro anos depois.

Naquele mesmo ano, o príncipe Andrew, seu segundo filho, se separou de Sarah Ferguson, fotografada com seios nus no sul da França com seu consultor financeiro lambendo os dedos dos pés. Eles se divorciaram em 1996.

A única filha da soberana, a princesa Anne, divorciou-se de seu primeiro marido, Mark Phillips, três anos após a altamente divulgada separação deles em 1989.

A rainha foi amplamente criticada por sua falta de compaixão quando, em 1997, a "princesa do povo", Diana, morreu em um acidente de carro. Adorada pelas massas, dois anos antes ela havia denunciado na televisão a infidelidade de seu marido, herdeiro do trono.

Enquanto o povo, em luto, depositava milhões de flores em frente aos portões dos palácios de Buckingham e Kensington, o príncipe Charles e a rainha Elizabeth se barricaram em seu castelo escocês em Balmoral.

Apesar da onda de indignação que varreu o país, a soberana não saiu do seu silêncio até a véspera do funeral, quando fez um discurso televisionado.

A amizade do príncipe Andrew com o financista americano Jeffrey Epstein cobrou seu preço quando este, acusado de ter explorado sexualmente menores, cometeu suicídio na prisão.

Uma americana, Virgina Roberts, afirmou que foi forçada por Epstein a fazer sexo com Andrew, o que ele nega.

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