A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) afirmou através de nota que considera importante que as obras em andamento do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), rebatizado pelo governo Bolsonaro de Casa Verde Amarela, tenham continuidade
A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) afirmou através de nota que considera importante que as obras em andamento do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), rebatizado pelo governo Bolsonaro de Casa Verde Amarela, tenham continuidade. Segundo a entidade, as obras teriam o potencial de gerar empregos e renda em um momento delicado da economia do País. A Abrainc, que possui, de acordo com seu site, a Direcional e a MRV entre suas associadas, destaca que a maior parte das incorporadoras que fazem parte da entidade não trabalham mais com a faixa 1 do programa habitacional.
Como mostrou mais cedo o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), cerca de 200 mil unidades habitacionais referentes a essa faixa do programa podem ter as obras paralisadas por causa do corte de despesas do Orçamento de 2021, sancionado na quinta-feira, 22, pelo presidente Jair Bolsonaro.
Houve um corte de R$ 1,37 bilhão nas despesas que estavam reservadas ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), que banca as obras do faixa 1 do programa habitacional, voltada às famílias de baixa renda.
"Entendemos que é importante a continuidade das obras em andamento, dado o déficit habitacional existente e o impacto na geração de emprego e renda que esta ação teria no atual momento da retomada do crescimento do País", afirmou através de nota o presidente da Abrainc, Luiz França.