A ajuda pública ao desenvolvimento alcançou um nível recorde em 2020, devido em parte aos subsídios especiais relacionados com a crise de covid-19, informou a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) em um relatório divulgado nesta terça-feira (13)
A ajuda pública ao desenvolvimento alcançou um nível recorde em 2020, devido em parte aos subsídios especiais relacionados com a crise de covid-19, informou a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) em um relatório divulgado nesta terça-feira (13).
A ajuda total chegou a 161,2 bilhões de dólares, 3,5% a mais que no ano anterior, "o nível mais alto já registrado", segundo a OCDE.
Deste valor, 12 bilhões de dólares foram destinados às questões relacionadas ao coronavírus.
"O apoio a curto prazo para ajudar a enfrentar a crise de covid-19 foi voltado para os sistemas de saúde, para a assistência humanitária e a segurança alimentar", disse a organização.
No entanto, o chefe da OCDE Ángel Gurría pediu maiores esforços, reiterando que os 161 bilhões de dólares representam apenas "1%" dos diversos pacotes de estímulo vigentes em todo o mundo.
"Temos que fazer um esforço muito mais abrangente para ajudar os países em desenvolvimento com a distribuição de vacinas, serviços hospitalares e para apoiar a renda e os meios de subsistência das populações mais vulneráveis para garantir uma recuperação verdadeiramente global", acrescentou.
Os Estados Unidos continuam sendo o maior doador (35,5 bilhões de dólares), à frente da Alemanha (28,4 bilhões de dólares) e do Reino Unido (18,6 bilhões de dólares).
Mais de três quartos (76%) da ajuda total procede dos países do G7.
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