INTERNACIONAL

Alemanha supera 50.000 mortos por covid-19; Biden promete mais ajuda alimentar nos EUA

Em um reflexo da difícil situação pela qual a Europa está passando, a Alemanha superou nesta sexta-feira (22) 50

AFP
22/01/2021 às 11:33.
Atualizado em 23/03/2022 às 21:12

Em um reflexo da difícil situação pela qual a Europa está passando, a Alemanha superou nesta sexta-feira (22) 50.000 mortes pela pandemia de covid-19, cujas graves consequências econômicas levaram o presidente Joe Biden a aumentar a ajuda alimentar para milhões de americanos.

Com suas novas variantes, aparentemente mais contagiosas, a covid-19 não dá trégua e na Alemanha, onde as medidas para conter a pandemia foram reforçadas, já causou 50.642 mortes, segundo o instituto de vigilância sanitária Robert Koch (RKI).

O ministro da Saúde alemão, Jens Spahn, reafirmou a necessidade de intensificar as restrições para que o número de infecções volte a ser "controlável".

Assim, restaurantes, cafés, espaços esportivos e culturais, escolas e todos os negócios considerados não essenciais permanecerão fechados até pelo menos 14 de fevereiro. Além disso, o uso de máscara cirúrgica será obrigatório no transporte público e nas lojas.

Segundo Lothar Wieler, presidente do RKI, os números mostram "uma ligeira tendência positiva", que ele atribuiu às medidas restritivas.

Nos Estados Unidos, o país que registra mais mortes pela pandemia, com mais de 410.000 óbitos, o presidente Joe Biden vai assinar um decreto nesta sexta para aumentar a ajuda alimentar e enfrentar as consequências devastadoras da crise.

Biden assegurou na quinta que vai liderar uma estratégia baseada "na ciência" e não "na política" e que a mobilização será digna de "tempos de guerra".

Entre as medidas já adotadas pelo novo presidente democrata está a que estabelece que os viajantes que chegam aos Estados Unidos devem apresentar teste negativo para covid-19 e cumprir uma quarentena.

Seu governo também planeja fortalecer o programa de vacinação (visa imunizar 100 milhões de pessoas em 100 dias) e ampliar a obrigatoriedade do uso de máscara no transporte público.

Biden não demorou muito para marcar distâncias com seu antecessor, Donald Trump, e assim que assumiu o cargo ordenou o retorno do país à Organização Mundial da Saúde (OMS).

Assim como os Estados Unidos, a União Europeia (UE) prepara novas medidas conjuntas para endurecer as restrições a viagens.

Diante do alarme gerado pelas diferentes variantes do coronavírus, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, considerou, durante uma cúpula virtual na quinta-feira, que "todas as viagens não essenciais" devem "ser fortemente desencorajadas".

A situação na Europa, onde mais de 687.000 mortes por covid-19 já foram notificadas, está se deteriorando a cada dia e as campanhas de vacinação, julgadas muito lentas, e medidas restritivas não parecem conter a onda de contágios.

Na Espanha, os hospitais pagam o preço das festas de fim de ano e as unidades de terapia intensiva estão à beira do colapso.

"Começamos o dia com dois leitos livres, mas já temos uma internação e estamos aguardando a segunda. Com isso, voltaremos a ter 100% da UTI ocupada", disse o médico Mapi Gracia, do Hospital del Mar de Barcelona, no nordeste do país.

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