SUSTO GRANDE

Alunos de escola e creche evacuam prédio após início de incêndio

Pais contam que, semana passada, ocorreu um caso semelhante na unidade

Marcelo Rocha
igpaulista@rac.com.br
10/03/2016 às 10:33.
Atualizado em 28/04/2022 às 05:35

Cartaz avisava aos pais sobre a suspensão das aulas nesta quarta-feira; expediente deve ser normal nesta quinta (Christiano Diehl Neto)

Os pais dizem que ocorreu um incêndio, já a Secretaria Municipal de Educação (SME) garante que o que houve foi um curto circuito. Controvérsias à parte, nesta quarta, crianças e professores da Escola Municipal 'Francisco Corrêa', localizada no bairro Jardim São Paulo, tiveram que evacuar o prédio após o surgimento de fogo numa caixa de força. Esta é a segunda vez em uma semana que a escola (situada à rua Felinto de Brito) tem problemas de ordem elétrica, dizem os pais de alunos. “Na quarta passada, dia 2, já havia ocorrido um incêndio no quadro de luz. Foi uma correria para tirar os filhos de lá, teve choradeira das crianças e tudo mais. A escola ficou fechada por dois dias para manutenção”, declara Luciana da Hora Toledo, 37 anos de idade, que é mãe de dois alunos, de quatro e de oito anos de idade. As aulas foram retomadas na última segunda-feira (7). “E hoje (nesta quarta-feira), ao meio-dia, novamente pegou fogo na fiação. Dava para ver a fumaça da minha casa, que fica a um quarteirão da escola”, diz Luciana. “É complicado, né? Temos crianças lá”, acrescenta. O incidente aconteceu por volta do meio-dia, na hora da saída dos alunos da manhã e entrado da turma da tarde. “Evacuaram a escola e levaram as crianças assustadas, inclusive bebês de colo, para o Cras (Centro de Referência de Assistência Social) até que as mães chegassem”, conta Luciana. Outra mãe, Daniela Cristina Bispo, 35 anos de idade, conta que trabalhava quando recebeu um telefonema de uma professora informando-a sobre o incidente. “Fiquei em pânico, sem saber o que fazer, quando ligaram para eu buscar minhas duas crianças, um neném de dois anos de idade e outra de quatro meses de idade e um menino de 10 anos de idade. Estou bem preocupada com essa situação”. Segundo as mães, o Corpo de Bombeiros atendeu às duas chamadas, desta quarta-feira (9) e quarta passada. A reportagem contatou o Corpo de Bombeiros no município e a assessoria de imprensa da corporação, na capital, para saber mais detalhes da ocorrência e se a escola possui o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), que é obrigatório. O retorno foi um e-mail que pedia que a reportagem procurasse outro setor, o Departamento de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros. Até o fechamento desta edição, ninguém atendeu ao telefone da repartição. 'Foi fatalidade', diz Educação Segundo a Secretaria de Educação, “o curto circuito ocorrido na manhã de desta quarta-feira (9), na Escola Municipal 'Francisco Corrêa' foi uma fatalidade”. Mas, felizmente, não houve incêndio e danos materiais não foram registrados na unidade, diz a pasta. “A quantidade de fumaça que saiu da caixa de força, localizada próxima às salas de berçário I e II, assustou as professoras e funcionários, que levaram as 28 crianças ao Cras, que fica ao lado da escola, por segurança”, informa a nota. De acordo com a Secretaria, “os pais, não sabendo ao certo o ocorrido, acionaram o Corpo de Bombeiros e a imprensa local”. Ainda segundo a Secretaria, um engenheiro elétrico da Secretaria de Obras (Semob) e a área de manutenção da Secretaria de Educação já sanaram o problema e as aulas seguem normalmente amanhã (nesta quinta-feira (11)”. Na semana passada aconteceu outro curto circuito em um quadro de força independente de onde ocorreu o circuito desta quarta-feira e foram trocados a fiação, os disjuntores e a caixa, informa a Prefeitura.

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