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Aos 39 anos, Federer volta às quadras 13 meses depois

Já se passaram mais de 400 dias desde que disputou sua última partida: depois de treze meses sem competir e duas cirurgias no joelho direito, Roger Federer, que fará 40 anos em agosto, retorna em grande estilo no torneio de Doha que começa nesta segunda-feira

AFP
07/03/2021 às 18:33.
Atualizado em 22/03/2022 às 09:31

Já se passaram mais de 400 dias desde que disputou sua última partida: depois de treze meses sem competir e duas cirurgias no joelho direito, Roger Federer, que fará 40 anos em agosto, retorna em grande estilo no torneio de Doha que começa nesta segunda-feira.

"Aqui estamos (...) há um ano que não viajo para jogar um torneio. Posso dizer que estou muito impaciente. Também é o momento de agradecer a todos que tornaram isso possível", disse Federer em um vídeo filmado em um aeroporto e publicado em sua conta do Twitter na sexta-feira à noite.

"Tem sido um caminho longo e difícil, sei que ainda não alcancei a meta. Mas me sinto bem, estou indo muito bem nos treinos, estou animado", acrescentou.

O último jogo do suíço data de 30 de janeiro de 2020, nas semifinais do Aberto da Austrália contra Novak Djokovic.

Como ironia do destino, sua volta ao circuito acontece na mesma semana em que o sérvio bateu seu recorde de maior número de semanas como número 1 do mundo (311 para "Nole" contra 310 do suíço).

Em uma quadra de tênis, sua última aparição pública ocorreu em 7 de fevereiro de 2020, em um evento beneficente com Rafael Nadal na Cidade do Cabo, na África do Sul, diante de quase 52 mil pessoas, sem precedentes para uma partida de tênis.

Posteriormente, ele foi submetido a duas artroscopias no joelho direito, em fevereiro e maio de 2020.

O suíço de Basileia movimentou uma contagem regressiva nas redes sociais na última semana, enquanto a ATP criou uma hashtag, #RogerReturns, para a ocasião.

Em mais de vinte anos de carreira, Federer nunca havia ficado afastado por tanto tempo.

Seu maior hiato foi de seis meses entre julho de 2016 e janeiro de 2017, após uma primeira artroscopia do joelho esquerdo em fevereiro de 2016. Uma aposta bem-sucedida, já que venceu o Aberto da Austrália-2017 e Wimbledon seis meses depois.

Perto dos 40 anos - que ele vai completar no dia 8 de agosto - a pergunta que se faz é como Federer vai se recuperar desta vez. Ainda mais em um contexto restritivo de tênis em meio a uma pandemia que até agora é desconhecida por ele.

"A aposentadoria nunca foi uma opção. O importante é que eu não sofra e não me machuque. Estou muito feliz por voltar a jogar um torneio, não achei que fosse demorar tanto", disse a lenda do tênis neste domingo, em entrevista coletiva.

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