A Arábia Saudita vai limitar a mil fiéis que vivem em seu território a participação na grande peregrinação à Meca este ano, anunciaram nesta terça-feira (23) as autoridades do país, que já haviam anunciado medidas drásticas devido à pandemia
A Arábia Saudita vai limitar a mil fiéis que vivem em seu território a participação na grande peregrinação à Meca este ano, anunciaram nesta terça-feira (23) as autoridades do país, que já haviam anunciado medidas drásticas devido à pandemia.
"O número de peregrinos será de quase mil, talvez um pouco mais, um pouco menos", disse Mohammed Benten, ministro para o Hajj (peregrinação) à Meca, em uma entrevista coletiva.
"O número não chegará a 10.000 ou 100.000", garantiu.
A peregrinação prevista para o fim de julho se limitará a fiéis de menos de 65 anos e que não sofrem doenças crônicas, afirmou o ministro da Saúde, Tawfik al-Rabiah, durante a entrevista coletiva.
Apenas pessoas que estão dentro do reino poderão participar no hajj, para evitar contágios.
O ministro do Hajj não revelou mais detalhes sobre os critérios para selecionar os peregrinos.
Todas as pessoas que escolhidas para peregrinação terão que passar por exames para saber se estão infectadas pela COVID-19, antes de seguir para Meca. E depois terão que respeitar uma quarentena em suas casas.
A Arábia Saudita decidiu na segunda-feira manter a peregrinação, mas com um número muito limitado de fiéis, no momento em que a pandemia acelera em várias partes do mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
No ano passado, 2,5 milhões de muçulmanos do mundo inteiro viajaram à Meca, para um dos eventos religiosos mais importantes do mundo, de acordo com dados oficiais.
A Arábia Saudita registra até o momento 161.000 casos do novo coronavírus, com 1.307 mortes.
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