INTERNACIONAL

Arizona e Texas compram caminhões frigoríficos para aliviar necrotérios

As autoridades locais do Texas e do Arizona, dois estados americanos onde os casos de COVID-19 aumentam incessantemente, encomendaram a compra de caminhões frigoríficos para aumentar a capacidade dos necrotérios

AFP
17/07/2020 às 18:49.
Atualizado em 25/03/2022 às 20:10

As autoridades locais do Texas e do Arizona, dois estados americanos onde os casos de COVID-19 aumentam incessantemente, encomendaram a compra de caminhões frigoríficos para aumentar a capacidade dos necrotérios.

O Arizona, que tem fronteira com a Califórnia, registrou as mortes de 2.583 pessoas por COVID-19 desde o início da pandemia, em março.

As autoridades do condado em que se encontra a maior cidade do estado, Phoenix, anunciaram na quinta-feira a encomenda da compra de 14 câmaras refrigeradas com capacidade para 294 corpos, prevendo um aumento dos falecimentos ligados ao novo coronavírus.

Na quarta-feira, o Texas, outro estado que se tornou um foco de contaminações da COVID-19 nos Estados Unidos, bateu seu recorde diário de falecimentos ligados à pandemia com 129 mortes, aumentado o total para 3.561 mortes.

Nas cidades texanas de San Antonio (centro) e Corpus Christi, no Golfo do México, as autoridades também se preparam para picos de falecimentos e anunciaram a compra de camiões refrigerados.

"No hospital há poucos lugares para colocar os corpos e nos falta espaço. Nosso necrotério já não têm lugar", explicou na segunda-feira o doutor Ken David durante uma coletiva de imprensa organizada pela prefeitura de San Antonio, cujo sistema de saúde está "sob pressão", de acordo com o prefeito Ron Nirenberg.

"Temos caminhões refrigerados prontos na região caso formos precisar", continuou.

Em abril, a cidade de Nova York, na época epicentro da pandemia nos Estados Unidos, também recorreu a camiões deste tipo para conservar os corpos, que estão chegando em números maiores do que as funerárias conseguem buscá-los.

Os Estados Unidos registram mais de 138.000 mortes ligadas à pandemia, de acordo com o último balanço publicado pela universidade Johns Hopkins.

jbn/la/dg/gfe/am/cc

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