INTERNACIONAL

As medidas sanitárias e econômicas da América Latina contra a Covid-19

Nos últimos dias, os países latino-americanos tornaram mais rígidas as medidas para frear a pandemia do novo coronavírus, enquanto, em paralelo, colocam em prática planos de ajuda econômica

AFP
24/03/2020 às 13:06.
Atualizado em 31/03/2022 às 07:03

Nos últimos dias, os países latino-americanos tornaram mais rígidas as medidas para frear a pandemia do novo coronavírus, enquanto, em paralelo, colocam em prática planos de ajuda econômica.

A região soma cerca de 6.460 casos confirmados do novo coronavírus, com 130 mortos, segundo contagem feita pela AFP a partir dos números oficiais.

A seguir, as principais medidas de cada país da região.

Confinamento nacional obrigatório até o próximo 31 de março. Fronteiras fechadas para estrangeiros e não residentes. Aumento nos subsídios às famílias pobres, aos aposentados e aos desempregados.

Ajuda financeira de cerca de US$ 5,3 bilhões às pequenas e médias empresas.

Quarentena total por 14 dias desde 22 de março. Só podem transitar veículos autorizados pela polícia que transportem funcionários de fábricas e da área da saúde ou jornalistas. Fechamento das fronteiras. Eleições que ocorreriam no próximo 3 de maio adiadas sem prazo definido.

Fechamento de fronteiras terrestres. Proibição de acesso a cidadãos de grande parte da Europa e Ásia. Quarentena em São Paulo, com fechamento de restaurantes, bares e outros serviços, exceto os de saúde, segurança, bancos, supermercados, padarias e transporte público. No Rio, proibido frequentar as praias. Vários estados suspenderam aulas e eventos públicos, ordenaram o fechamento do comércio e reduziram a capacidade dos transportes.

Plano econômico emergencial de R$ 147,3 bilhões nos próximos três meses, principalmente para os setores mais pobres.

Toque de recolher à noite. Fechamento de fronteiras marítimas, terrestres e aéreas. Cordão sanitários em alguns dos locais mais remotos do mundo: Puerto Williams entrará em quarentena total; aeroportos e portos fechados nas ilhas de Chiloé, Juan Fernández (Robinson Crusoé) e Ilha de Páscoa. Adiamento do plebiscito sobre a reforma constitucional de abril a outubro. Programa de emergência econômica de US$ 11 bilhões.

Isolamento obrigatório até o próximo 13 de abril. Proibição de voos internacionais. Fechamento das fronteiras terrestres, marítimas e fluviais.

Programa de ajuda à economia, estimado em US$ 15 bilhões.

Fechamento de fronteiras terrestres, aéreas e marítimas. Proibição de entrada de estrangeiros. Suspensão de aulas, shows e acesso aos parques nacionais. Fechamento de bares, discotecas e cassinos.

Fechamento de fronteiras para não residentes desde terça-feira. Saída progressiva de turistas. Isolamento por 14 dias dos que entrarem no país. Teletrabalho para todos os que puderem trabalhar dessa forma. Suspensão de atividades públicas. As aulas continuam.

Exoneração dos impostos ao setor privado que não tiver condições de funcionar.

Toque de recolher com duração de até 13 horas. Fechamento da fronteira (menos para comércio) e suspensão de voos. Restrição dos veículos e confinamento obrigatório. Suspensão das aulas e trabalho presencial. Auxílio de cerca de US$ 60 por dois meses para 400.000 famílias de vendedores ambulantes e agricultores e empréstimos de até US$ 2.500, com um período de carência e juros baixos.

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