Desde a queda do tunisiano Zine El Abidine Ben Ali, do egípcio Hosni Mubarak e do líbio Muammar Khaddafi em 2011 até a repressão das revoltas no Bahrein e na Síria, veja a seguir as datas-chave da Primavera Árabe
Desde a queda do tunisiano Zine El Abidine Ben Ali, do egípcio Hosni Mubarak e do líbio Muammar Khaddafi em 2011 até a repressão das revoltas no Bahrein e na Síria, veja a seguir as datas-chave da Primavera Árabe.
Em 17 de dezembro de 2010, o jovem vendedor ambulante Mohamed Bouazizi, farto da miséria e das humilhações policiais, ateou fogo a si mesmo em Sidi Bouzid, no centro de Túnis.
Seu ato desesperado desencadeou uma onda de protestos contra o desemprego e o alto custo de vida que se espalhou por todo o país.
No dia 14 de janeiro de 2011, com gritos de "Fora Ben Ali!", milhares de tunisianos saíram às ruas da capital para exigir a saída do presidente, no poder por 23 anos.
Naquela mesma noite, ele fugiu para a Arábia Saudita, tornando-se o primeiro líder de um país árabe a deixar o poder por pressão das ruas.
A "Revolução de Jasmim" deu início à Primavera Árabe com um slogan inequívoco: "O povo quer a queda do regime".
Em 25 de janeiro, milhares de egípcios saíram às ruas do Cairo, Alexandria e muitas outras cidades para exigir a saída de Hosni Mubarak, no poder desde 1981. "Pão, Liberdade, Dignidade", gritaram alguns. "Fora Mubarak", gritaram outros.
A "Revolução de 25 de janeiro" estava em andamento.
Em 11 de fevereiro, quando milhões de pessoas se manifestavam em todo o Egito, Mubarak renunciou e entregou o poder ao exército, causando uma explosão de alegria.
"O povo derrubou o regime!", gritava uma multidão exaltada na Praça Tahrir (Libertação), transformada em um símbolo do protesto.
Em 15 de fevereiro, milhares de manifestantes rebatizaram a Praça da Pérola em Manama como "Praça Tahrir". Os manifestantes exigiam uma verdadeira monarquia constitucional e reformas políticas.