Servidores municipais

Assembleia vai discutir proposta de 3,17% para julho

Sindicato dos Municipais convoca assembleia para discutir 3,17% em julho

Romualdo Cruz Filho
07/07/2022 às 08:36.
Atualizado em 07/07/2022 às 08:38

Valdir Sgrigneiro ressalta a importância da participação de todos os funcionários na reunião (Mateus Medeiros/Gazeta de Piracicaba)

A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Municipais convocou ontem os servidores de Piracicaba para uma assembleia geral na próxima terça-feira (12), na sede do sindicato (rua Ipiranga, 553 - Centro), a partir das 18h. Na pauta está a ratificação do aceite da proposta de 3,17% de reposição inflacionária a partir de julho de 2022 e a reavaliação das propostas de reposição inflacionária e da conjuntura econômica. re

"Estamos chamando os servidores de Piracicaba para explicar como anda a questão judicial e tirar as dúvidas da categoria com relação à campanha salarial 2022, principalmente colocar em votação os rumos das negociações", disse Valdir Sgrigneiro, presidente do sindicato.

"É importante a participação de todos para que não haja dúvidas com relação à aplicação dos índices inflacionários que tem como parcela julho de 2022", enfatizou. Segundo ele, será um momento de conscientização sobre tudo o que está acontecendo em relação à campanha da categoria.

O diretor do sindicato, Osmir Bertazzoni, disse que é preciso considerar a queda da receita municipal, referente ao ICMS, em decorrência da situação econômica do país, o que exige um repensar sobre o assunto, dando sinal de que seria melhor aceitar essa parcela do reajuste proposto pelo governo. 

"Mas acima de tudo, temos de conversar com os servidores sobre qual deve ser o melhor caminho a seguir. De qualquer forma, a assembleia tem que acontecer, inclusive porque, por se tratar de uma questão sub judice, precisamos encaminhar a decisão da categoria ao Tribunal e a assembleia é soberana para tomar essa decisão", explicou.

Como a categoria rejeitou a proposta do prefeito Luciano Almeida (União Brasil), o entendimento do sindicato é de que a Administração não considera para este momento pagar esta parte da reposição, uma vez que se trata de questão judicializada. O prefeito autorizou apenas o pagamento de 10,56% referentes à reposição inflacionária dos últimos 12 meses, que era incontroversa. 

"Acreditamos que sem a decisão judicial, a prefeitura não considera no momento pagar esta parte do reajuste, que entraria em futura negociação, depois que houver a decisão da Justiça", explicou Sgrineiro, presidente dos Municipais. A prefeitura havia proposto cerca de 20% de reposição, sendo os 10,56%, mais 3,17% em julho e o restante parcelado nos próximos dois anos, o que a categoria rejeitou. 

A intenção do funcionalismo era contar com reajuste integral ainda este ano de 21% de perdas inflacionárias acumuladas nos últimos três anos.

Prefeitura

Em nota oficial, a Prefeitura Municipal informou que “continua agindo dentro da legalidade e aguarda decisão judicial que colocará fim ao dissídio coletivo de greve para realizar o pagamento do reajuste dos servidores”.

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