O governador de Belém, Kamel Homaid, anunciou, neste sábado (27), o fechamento temporário desta cidade palestina, para conter o aumento do número de casos do novo coronavírus na Cisjordânia ocupada
O governador de Belém, Kamel Homaid, anunciou, neste sábado (27), o fechamento temporário desta cidade palestina, para conter o aumento do número de casos do novo coronavírus na Cisjordânia ocupada.
O fechamento entrará em vigor na segunda-feira (29), a partir das 6h locais (00h em Brasília), por um período de 48 horas, disse o governador Homaid, em um comunicado.
As cidades de Hebron e de Nablus adotaram a mesma medida na semana passada, por cinco dias e 48 horas, respectivamente.
Todas as três cidades palestinas registraram recentemente um aumento significativo nos casos de COVID-19.
Na manhã deste sábado, o Ministério da Saúde da Palestina anunciou 67 novas infecções na Cisjordânia, incluindo 33 na região de Belém. Assim como Israel, a Cisjordânia também enfrenta a pandemia.
Segundo dados do Ministério da Saúde da Palestina, 1.552 pessoas apresentaram resultado positivo para o novo coronavírus na Cisjordânia, e duas delas morreram.
Na Faixa de Gaza, um enclave palestino sob o bloqueio de Israel, 72 pessoas deram positivo, e uma delas faleceu.
Belém fechou pela primeira vez no início de março.
Os primeiros casos de contágio na Cisjordânia foram registrados nesta cidade, onde Cristo nasceu, segundo a tradição cristã.
Além do fechamento, o primeiro-ministro palestino, Mohamed Shtayyeh declarou estado de emergência, em coordenação com Israel, que ocupa a Cisjordânia desde 1967. Isso significou o fechamento de escolas e a proibição de qualquer atividade, ou deslocamento, não essencial.
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