Mais de três décadas após sua primeira tentativa de chegar à Casa Branca, Joe Biden aceitará nesta quinta-feira (20) a nomeação como candidato presidencial democrata para enfrentar Donald Trump em novembro, em uma eleição marcada por uma crise econômica e de saúde sem precedentes nos Estados Unidos
Mais de três décadas após sua primeira tentativa de chegar à Casa Branca, Joe Biden aceitará nesta quinta-feira (20) a nomeação como candidato presidencial democrata para enfrentar Donald Trump em novembro, em uma eleição marcada por uma crise econômica e de saúde sem precedentes nos Estados Unidos.
"Hoje vamos discutir planos para reconstruir de uma forma melhor esta nação e indicar um novo caminho", disse Biden em um tuíte antes de seu discurso programado para a noite, de forma virtual, diretamente de sua residência em Wilmington, Delaware.
Aos 77 anos, o ex-vice-presidente de Barack Obama, faz parte do grupo de risco e fez raras aparições durante a campanha, muitas delas de sua casa.
Seu discurso marca o fim da convenção democrata, que seria realizada em Wisconsin, mas acabou sendo quase totalmente virtual devido à pandemia do novo coronavírus, que matou mais de 170.000 no país.
Trump seguirá a estratégia que manteve desde o início da convenção adversária, organizando um comício simultâneo.
Nesta quinta-feira, ele visitará Old Forge, uma cidade na Pensilvânia perto de onde Biden nasceu.
Ao longo da semana, ele visitou diferentes cidades em estados-pêndulo, que variam na preferência por um partido de uma eleição para outra, do Wisconsin ao Arizona, passando por Iowa.
Nesta quinta-feira, os democratas receberam a notícia de que Steve Bannon, um ex-conselheiro de Trump, foi preso e acusado de enganar cidadãos que doaram dinheiro para construir um muro na fronteira com o México.
Em formato de discursos, em sua maioria já gravados e prontos para serem transmitidos, não se sabe se será possível aproveitar essas informações no evento eleitoral.
A campanha on-line de Bannon arrecadou mais de 25 milhões de dólares, de acordo com os promotores.
Trump rapidamente se esquivou e a Casa Branca afirmou que "não está envolvida" no projeto Bannon.
Mais tarde, do Salão Oval, o republicano disse que não sabia "nada sobre este projeto". "Faz muito tempo que não tenho contato com ele", acrescentou, em alusão ao ex-assessor.